Curso de cuidador de idoso forma mais uma turma

Ao longo de quatro dias, 54 participantes assistiram a aulas com profissionais de diversas áreas

Nesta quinta-feira, 05, se encerrou o curso livre de cuidador de idoso . Ao longo de quatro dias, 54 participantes, sendo três homens e o restante mulheres, assistiram a aulas com profissionais de diversas áreas – médicos, enfermeiros, psicólogos, geriatras, fisioterapeutas, nutricionista e dentista, entre outros – para aprenderem a lidar nos cuidados e atenção à terceira idade. O curso, oferecido duas vezes ao ano conjuntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social, está na oitava edição.

No curso, o interessado aprende, por exemplo, como colocar ou retirar a pessoa acamada de uma cadeira ou da cama, dar banho, cuidados com higiene, alimentação e auxiliar na locomoção dentro ou fora de casa.

Conforme explicou a enfermeira Rose Meire de Paula Roque, com o curso a pessoa estará apta a cuidar dos próprios familiares quanto trabalhar para alguma família que tenha idoso em casa que necessite de auxílio. “A profissão de cuidador ainda não é regulamentada, mas é um mercado em expansão, porque a população está envelhecendo”, avalia.

A dona de casa Neuza Maria Pereira de Oliveira, 55 anos, conta que se interessou pelo curso para aprender como cuidar melhor da mãe, de 81 anos. “Vai me ajudar muito. Minha mãe tem Alzheimer e muita alteração de humor. Em alguns momentos fica calma e em outros se torna agressiva. Eu também já estava ficando estressada e com depressão. Acredito que agora saberei como lidar melhor com essa situação.”

Para participar do curso é preciso morar na cidade (homem ou mulher) e ter mais de 18 anos.

Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em 2050 o Brasil terá cerca de 66,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos – 29,3% da população. Esse aumento implicará mudanças profundas em políticas públicas de saúde, assistência social e previdência, entre outras.

O estudo mostra ainda que a mudança no perfil da população ocorrerá em 2030, ocasião em que o número absoluto e o percentual de brasileiros com 60 anos ou mais vão superar o de crianças de até 14 anos. Ou seja, daqui a 13 anos os idosos serão cerca de 41,5 milhões (18% da população) e as crianças 39,2 milhões (17,6%).

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