Presente em 99,7% dos lares brasileiros, a popularidade deste alimento fez com que ele ganhasse uma data no calendário especialmente em sua homenagem: 20 de julho é o Dia do Biscoito. Entre tantas opções disponíveis nos pontos de venda, você sabe qual o tipo mais consumido em São Paulo?
De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar WorldPanel, encomendada pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), 32% do consumo total de biscoitos em 2016 na Grande São Paulo foi do tipo seco doce, por exemplo maria/maisena e rosquinhas. Em segundo lugar ficaram os salgados tradicionais (água e sal/cream cracker), com 30%, seguidos pelos recheados, com 28%. No interior do estado o cenário foi 37% do tipo seco doce, 28% de recheados e 27% salgados tradicionais.
Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI, explica que diante da atual conjuntura econômica, a crise não afetou gravemente o segmento. Pelo contrário, os dados refletem o comportamento do consumidor que não retirou da cesta os produtos básicos para o dia a dia. “Acreditamos que, com a retomada de poder de compra, outras categorias, como os cookies, wafers e cobertos, voltem a ganhar destaque e comecem a competir com os tradicionais” diz.
A região metropolitana concentra 10,5% do total de biscoitos consumidos no Brasil, aproximadamente 178,5 mil toneladas, enquanto o interior 168,3 mil toneladas, 10% do volume. No ranking nacional de compras do segmento apresentado pela consultoria, aparece em primeiro lugar Norte e Nordeste, com 37,5%, seguido por Leste e interior do Rio de Janeiro (14,5%), Sul (11%) e logo após da Grande São Paulo e do interior estão Centro-Oeste (8,5%) e Grande Rio de Janeiro (8%).
De forma geral, o perfil dos compradores do estado é formado mulheres, de 30 a 39 anos, pertencentes à classe socioeconômica C, residentes com companheiro e crianças pequenas em lares de três a quatro pessoas. Na capital a preferência é pelos biscoitos recheados, enquanto que nos demais municípios a pesquisa apontou o gosto da população voltado para os wafers.
O estudo analisou uma mostra de 11.300 lares que representam um universo de 53 milhões de famílias espalhadas por sete macrorregiões brasileiras. Para acessar informações sobre as demais localidades e respectivos hábitos de consumo, acesse goo.gl/vZJwhm.
Pesquisa revela as principais tendências de consumo do alimento
Estudo realizado pela Kantar explica o que chama a atenção do consumidor na hora de escolher o produto na prateleira
Uma pesquisa realizada pela consultoria Kantar WorldPanel, encomendada pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), analisou os hábitos de consumo de biscoito da população. No café da manhã, naqueles lanchinhos entre as refeições, como base das receitas que compõem o almoço e o jantar, para a sobremesa ou antes da prática de atividades físicas. São tantos os momentos associados à praticidade e ao prazer de comer estas delícias, que eles estão presentes no dia a dia da maioria dos brasileiros e por isso ganharam uma data especial no calendário: 20 de julho, Dia do Biscoito.
Durante o ano de 2016 a consultoria acompanhou a rotina de 11.300 lares que representam um universo de 53 milhões de famílias espalhadas pelo Brasil. De acordo com o estudo, 21% das ocasiões de consumo são feitas por pessoas de até 15 anos e 35% de 19 a 34 anos, principalmente mulheres (55%); na segmentação por classe socioeconômica, 51% dos consumidores são da classe C, 25% DE e 24% AB. 80% compraram estes produtos entre segunda e sexta-feira e, deste total, 58% buscaram o alimento em super e hipermercados, enquanto 9% em mercearias e estabelecimentos de bairros.
Os dados levantados também apontaram os principais motivos de compra na hora de buscar os biscoitos nas prateleiras: 61% dos consumidores dão preferência para sabores novos e o prazer do momento que ele proporciona e 33% não abrem mão da conveniência e facilidade em ter um snack na medida certa para matar a fome. Os lanches intermediários representam 74% das ocasiões de consumo.
“O consumidor está mais exigente, quer qualidade, mas não se descuida dos preços. A tendência de saudabilidade veio para ficar e a indústria está inovando suas linhas com produtos enriquecidos de fibras, vitaminas, minerais e grãos, em embalagens monoporções com apelo take and go, que tendem a ocupar cada vez mais espaço nas gôndolas”, ressalta Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.