Todos os dias pela manhã, Dora, 60, agricultora e comerciante, acorda cedo em Ibiúna, acomoda seus produtos em um Monza – de ano desconhecido, mas provavelmente beira os anos de 1990 – e parte para a rua Primo Batistone, no bairro de Santo Antônio do Portão, em Cotia.
Dora já faz isso há 15 anos, sempre em ruas localizadas em Cotia, para ganhar seus dinheiro para pagar as contas no final do mês.
“De uns seis meses pra cá as vendas caíram um pouco, mas ainda dá para ganhar o dia assim”, declara a comerciante.
Entre os produtos comercializados em seu Monza estão alface, por R$ 2; mandioca, por R$ 5 o quilo; agrião ou rúcula, por R$ 3 e couve, por R$ 2,5.