A PRODUÇÃO NACIONAL DE FILMES de animação digital é um segmento que vem crescendo no cinema brasileiro e, assim, aguçando o desafio de muitos profissionais do ramo de se lançar neste mercado altamente consumidor de longas infantis. O granjeiro Alê Machado, que se dedica ao mundo animado desde sua infância muito bem vivida na Granja
Viana da década de 1980, apostou nesta demanda e colocou em prática o sonho de projetar seu trabalho nas salas de cinema do Brasil. Uma tarefa complexa quando o duelo é com as grandes produtoras de blockbusters americanas e a verba bem reduzida. Aos 44 anos, pai de duas meninas, Alê conta para a CIRCUITO sobre o início desta divertida
história chamada BugiGangue no Espaço, onde amigos se empenham em salvar o universo, deparando com diversos personagens, entre eles, o Chupa-cabras e o E.T. de Varginha. Para o diretor, que era tachado de nerd e sempre devorou histórias em quadrinhos e filmes de ficção, sua obra é também uma homenagem a toda a cultura pop da geração que cresceu assistindo ao E.T. e Star Wars. Independentemente de críticas e comparativos que possam surgir, o filme de Alê já é considerado um marco para o cinema brasileiro, por sua ousadia diante das limitações e pelo empenho em um projeto que foi ganhando corpo nestes últimos cinco anos. Convidamos todos a invadir as salas de cinema mais próximas e embarcar nesta descontraída aventura para toda a família.