Em novembro do ano passado, a Prefeitura de Carapicuíba anunciou o início de um ambicioso projeto de pavimentação, drenagem e duplicação da Avenida São Camilo, além da recuperação de pavimento e drenagem na Estrada da Fazendinha.
Estas obras, sob responsabilidade da Casamax Comercial e Serviços Ltda., visavam melhorar significativamente a infraestrutura viária da região, promovendo maior segurança e fluidez no tráfego de veículos e pedestres.
Contudo, as intervenções – que incluíam o alargamento das pistas na saída da portaria do residencial Fazendinha, com a redução da calçada diante da edificação, e ajustes em frente ao Leão Materiais de Construção para a duplicação da São Camilo até o Armazém do Nicolau – foram paralisadas em meados de fevereiro, pouco antes do prazo previsto para conclusão.
Esta interrupção vem causando transtornos aos moradores e usuários da via, que agora lidam com uma obra inacabada, cheia de perigos e transtornos.
As reclamações incluem questões relacionadas à segurança no canteiro de obras e o estado precário de algumas ruas localizadas nas proximidades, além de degrau no asfalto e a falta de lombada para quem entra no residencial Vila Diva.
Procurada, a Prefeitura de Carapicuíba não comentou a situação. No entanto, extraoficialmente, tivemos acesso ao áudio do Secretário de Desenvolvimento Urbano de Carapicuíba, Marcos Galvão Whitaker de Assumpção, enviado a uma moradora. Ele comenta que a paralisação das obras se deve, em partes, a problemas de desapropriação de áreas ainda em processo judicial. Porém, apesar das dificuldades, o secretário afirmou o compromisso da administração em finalizar a obra dentro do prazo estabelecido, mas ressalta as complexidades envolvidas nos trâmites legais.
Por Juliana Martins Machado
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