Verão: treino ao ar livre e o risco de desidratação

Além do desconforto, a exposição ao calor excessivo pode provocar consequências graves ao organismo, por isso é importante ficar atento aos sinais

Mais um verão chegando e se você é daqueles que gosta de praticar atividades ao ar livre ou até mesmo correr em pleno sol do meio dia, este alerta é para você! O calor intenso em alguns estados pode ser o maior vilão para a saúde.

De acordo com Alessandra Luglio, Nutricionista e Consultora Científica do isotônico Jungle, os sinais surgem quando o corpo usa ou perde mais líquido que o ingerido, por isso a recomendação de ingestão de pelo menos dois litros de água é frequente nos consultórios médicos. Nos casos mais extremos, a desidratação pode causar perda da consciência podendo resultar em morte.

“O calor intenso está relacionado à desidratação, por isso é comum que nos dias mais quentes as pessoas relatem tontura, fraqueza, cansaço excessivo, dor de cabeça e queda da pressão arterial. Nos casos mais graves estão os desmaios e aumento da frequência cardíaca”, alerta Luglio.

A nutricionista ressalta que a desidratação é um processo que é consequência da perda sem compensação de líquidos corporais e de sais minerais.

“Quando praticamos algum tipo de atividade que acelera nosso batimento cardíaco, nosso corpo é obrigado a produzir mais energia, automaticamente internamente isso gera calor, se isso for somado a temperatura externa mais quente, aumenta o risco de desidratação”, explica.

Ainda de acordo com Alessandra Luglio, em temperaturas mais altas como no verão ou em dias ensolarados, a tendência é perder mais líquidos corporais e sais minerais, a exemplo de sódio e potássio, por isso a importância de manter-se hidratado e repor essas perdas.

“Quando tomamos só água durante o período de hidratação, a gente realmente hidrata no sentido de entregar água ao organismo, mas não entregamos os minerais que fazem parte desse sistema. E quando esses minerais são perdidos isso pode alterar a pressão sanguínea, os impulsos nervosos. Por isso a importância de repor o sódio e o potássio que estão relacionados a vários processos bioquímicos do nosso corpo”, declara.

Para o esportista que pratica atividade física com mais intensidade, por período mais prolongado, sobretudo em altas temperaturas, é essencial que haja a reposição correta desses minerais.

“Uma boa opção para que haja uma reposição segura e adequada é fazer o uso de isotônicos, que tem uma proporção equilibrada entre água, sódio e potássio, além de carboidratos que ajudam a repor a energia. Mas é preciso estar atento aos rótulos, com aditivos artificiais e nutrientes isolados provenientes de origem sintética. Essa mistura pode agravar doenças como diabetes, hipertensão e disfunções reais. Na hora de escolher, procure por algo 100% natural e orgânico, a exemplo do isotônico Jungle, que contém água de coco orgânica que é rica em nutrientes e possui apenas 48 calorias”, destaca.

 
 

Dicas para prevenir a desidratação

  • Evite usar roupas pesadas e escuras, optando pelos modelos que deixem a pele arejada. Uma das formas que mais eliminamos líquido é através do suor causado por roupas e o clima quente;
  • Evite a exposição prolongada ao sol entre às 10 e 16 horas. Trinta minutos são suficientes para sintetizar a vitamina D no organismo. Prefira sempre ambientes com temperaturas amenas;
  • Crianças e idosos devem ter cuidado redobrado, pois são os que mais sofrem com o calor intenso. A pele mais fina dos idosos tende a desidratar mais;
  • Tenha uma garrafa de água sempre por perto, mas caso sinta sintomas de tontura, cansaço excessivo e dor de cabeça opte por ingerir uma bebida isotônica. O produto apresenta uma grande concentração de sais minerais como o sódio e o potássio que repõem rapidamente os níveis de hidratação;
  • Caso tenha ficado muito no sol, tente tomar um banho de água fria para baixar a temperatura corporal e depois procure por um ambiente mais fresco.
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