Um grupo de aproximadamente 70 servidores públicos, a maioria professores, passou a noite na Prefeitura de Cotia. Em greve desde o último dia 31, os funcionários querem uma reunião com o Prefeito Rogério Franco (PSD) para tenta chegar a um acordo.
Nesta terça, entram no 11º dia de greve, sem êxito no propósito de falar com o Prefeito. Já foram várias manifestações nas ruas da cidade e em frente à prefeitura, mesmo nos dias de chuva.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Públicos de Osasco e Cotia – Sintrasp, 70% da categoria, formada principalmente por professores, está paralisada. Em nota a prefeitura diz que “a paralisação dos servidores afeta, especificamente, a área da Educação. E que segundo levantamento da Secretaria de Educação, o índice de adesão à greve é de 39%. Os demais serviços funcionam normalmente.”
Para o pernoite na sede do governo municipal os servidores contaram com o apoio de pais de alunos que levaram cobertores, água e alimentos. O Prefeito entrou com liminar no Fórum local para a reintegração de posse do prédio, que ainda não foi julgado. “A greve está judicializada e a Prefeitura aguarda a manifestação do Tribunal de Justiça.
Desde a manhã desta segunda-feira (6/08/18)”, informou a nota.
Além da revogação das leis que alteraram o plano de carreira, os servidores querem reajuste salarial para equipara com a inflação. Segundo o advogado Michel Silva, as perdas nos últimos quatro anos foram de 27% no salário.
O prefeito Rogério Franco por sua vez, diz em pronunciamentos em seu perfil pessoal no facebook que não há retirada de direitos de servidores mas que algumas mudanças são necessárias para equacionar as finanças públicas. O prefeito disse ainda que não vão voltar atrás de suas decisões e que está convicto de que está fazendo o bem para os 250 mil moradores de Cotia.
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Agora, os servidores seguem para a Câmara Municipal, que retoma as sessões a partir das 10 horas. O objetivo é serem atendidos pelos vereadores, os quais eles, [os servidores] também responsabilizam pela aprovação de leis no final de julho, que estariam retirando direitos dos servidores.