Multitarefa – essa é a primeira impressão que Gisele Alves, de 38 anos, causa em quem a conhece. Em meio a caixas de mudanças (ela já contabiliza mais de 10, em 20 anos que saiu da casa dos pais, em Brasília), esta multiprofissional – atriz, apresentadora, jornalista
e dançarina nas horas que restam – atendeu a nossa equipe com a disposição de quem havia acordado às 5h da manhã para meditar, malhar, ler as notícias e estudar a pauta do programa que iria apresentar no fim do dia. No meio dessa rotina intensa, ela ainda desempenha um papel importantíssimo: o de mãe da Pietra, de seis anos (naquele dia, sua tarefa era buscá-la na escola). Ufa! Em um bate-papo regado pela alegria contagiante desta jovem mulher, ela abriu seu baú de memórias e relembrou momentos importantes de sua carreira. Entre eles, quando foi dançarina de muitos grupos de axé – o que inclui até a participação no concurso para a Loira do Tchan -, sua experiência como repórter do TV Fama e o papel da funcionária doméstica Zuleika na novela global Flor do Caribe. Falou sobre a pausa breve que deu na carreira por conta da maternidade e a vida na Granja Viana nos primeiros anos da filhota, lugar que, segundo ela, serviu para baixar sua adrenalina e aproveitar a nova função. Mas como Gisele é uma apaixonada pela arte e comunicação, não demorou muito para voltar aos holofotes. Atualmente, apresenta o Papo em Dia, na Rede Brasil, e tem planos ousados para o futuro: um programa de auditório e um projeto de empoderamento para mulheres. Garra e determinação não lhe faltam. Como toda boa leonina, Gisele nasceu destinada aos aplausos e para navegar por todas as artes.
Sua definição no Instagram está como “apaixonada pela arte e comunicação”. Como surgiu essa paixão?
Desde sempre. Quando digo arte, falo da dança, da música, da pintura, de qualquer expressão que tenha o poder de mexer conosco e nos transformar. Sou uma eterna apaixonada pela arte e acredito nela como processo de construção do ser humano e autoconhecimento, trazendo profundidade e conexão. Já a comunicação não é somente como e o que falamos em palavras, mas o que o nosso corpo transmite, a forma como nos apresentamos ao mundo. Tudo comunica – o olhar, as mãos e, principalmente, a energia emanada.
Nós podemos defini-la como multiprofissional: apresentadora, atriz e “dançarina nas horas que te restam”. E para você, quem é Gisele Alves?
Uma menina mulher, apaixonada pela vida, que sente muito orgulho da história que construiu e que nunca vai olhar para trás e dizer que não fez o que quis. Nunca me arrependi de nada. Hoje, me vejo uma mãe e uma mulher realizada. Sou movida ao diferente. Eu me permito experimentar o novo. A maioria das pessoas fica presa em regras e não se permite viver, mas eu não.

Vamos recapitular sua carreira, então. Você já foi dançarina e backing vocal do Terra Samba, apresentadora do programa de culinária Nestlé com Você e repórter do TV Fama, além de personagem nas novelas Flor do Caribe e Em Família e no longa O tempo e o vento. Conte-nos um pouco sobre essa trajetória profissional.
Comecei dançando em vários grupos, como Companhia do Pagode, Terra Samba, Patrulha do Samba e Gang do Samba. Cheguei até a participar do concurso da Loira do Tchan, na época, para substituir a Sheila Mello. Minha carreira começou mesmo com a dança, mas chegou um momento em que eu queria mais. Queria circular por outros caminhos e, por
isso, fui para o teatro. Depois, para a comunicação.
Embora tenha confessado, em uma das entrevistas que deu, que não tinha a menor afinidade com a área, você chegou a cursar Administração também, não?
Sim (sorri). Eu queria muito ter meu próprio dinheiro e ser independente. Queria fazer uma faculdade e começar a trabalhar logo. Aí abri o jornal e fui ver qual área tinha mais oportunidades de emprego. Estava lá: administração, que já no primeiro semestre, tinha estágio. (risos) Além disso, eu achava bonito ver aquela mulherada vestida de terninho. Não pensei duas vezes e decidi. Mas confesso que, todos os dias, principalmente durante as aulas de contabilidade, eu ficava pensando qual era o figurino que eu usaria na minha
próxima dança (risos). Aí uma amiga comentou comigo sobre o concurso da Loira do Tchan e me perturbou tanto que eu fiz a inscrição. Ela me acompanhou nas eliminatórias. E aí começou a carreira artística. Fui dançarina, como eu disse, de vários grupos de axé. Passei uma temporada de nove meses em Luxemburgo com a companhia Sambrasil. Morei na Guatemala também, onde cheguei a ficar por um ano.
Como a dança chegou até você?
Danço desde os três anos de idade. Eu fazia jazz. Tem fotos minhas bem pititica dançando (aponta as caixas embaladas pela mudança). Fiz isso a vida inteira.
Foi por causa da dança que você descobriu a arte em si?
Sim (sorri). Penso que, quando a gente está dançando, é um momento de conexão com o divino. O nosso corpo é único. As batidas são únicas. Não importa se está dançando com sincronia ou não, porque o ritmo é individual. Cada corpo carrega uma história (para e pensa). Sabe, eu usava óculos. Mas, para dançar, eu tinha que tirar. Não enxergava nada e só via vultos. Mesmo assim, eu seguia a batida, a coreografia e meu corpo acompanhava.
Você dança até hoje?
Profissionalmente, não mais. Mas faço aulas de tudo. Às vezes, passo três horas seguidas dançando e me sinto tão bem… É a minha terapia. Na primeira oportunidade, eu saio dançando. Até me concentrar para entrar no programa é assim. Tudo para mim é sacudida, é movimento. Ah, e quando as pessoas falam para mim “eu não sei dançar”, aí é que eu gosto e faço cair na dança. (risos) Vem aquela energia boa – ou você já viu alguém triste dançando?
Que tipo de música você gosta?
Para cada ocasião, eu tenho uma música. Para relaxar, MPB. Para malhar, rock, funk e axé.

Como partiu para o teatro?
Eu estava no Terra Samba, mas queria mais. Já estava há quatro anos dançando, sabe? Aí falei para Deus que queria alguma outra coisa que me desse a mesma emoção da dança. (para e pensa) Quando eu olhei pela janela, vi uma escola de teatro. As pessoas estavam lá movimentando seus corpos e eu pensei “vou fazer também”. Gostei e decidi trabalhar com outras artes. Fiz cursos no Centro de Artes de Laranjeiras – CAL, Studio Beto Silveira e Studio Fátima Toledo, que fez a preparação de Tropa de Elite. Estudei em Madrid, com Juan Carlos Corazza, que trabalha com Almodóvar, e também The Lucid Body, curso famoso de Nova York. Fiz Teatro dos Menestréis (para e pensa)… Quando fui estudar na CAL, no Rio de Janeiro, achei que eu fosse chegar lá e já trabalhar na Globo. (risos) Mas não foi bem assim. Passei uma temporada em Luxemburgo e Guatemala e, quando voltei, fiquei em São Paulo. Achei que aqui haveria melhores oportunidades. Mas não estava acontecendo. Foi quando pensei “preciso de outra formação” e escolhi o jornalismo. Deu certo. Logo, fui chamada para fazer o teste da garota do tempo na RedeTV, mas a produtora disse que ia aproveitar minha espontaneidade para o TV Fama. Eu sabia improvisar, porque a dança e o teatro me trouxeram isso. Muitas coisas acontecem no programa ao vivo, o microfone pode falhar ou alguém cair, e aí precisa da agilidade para lidar com a situação.

E a carreira de atriz, veio quando?
Do TV Fama fui convidada para um programa de culinária, o Nestlé com Você. Estava tudo bem, até que começou o buchicho na novela Gabriela. Ah, fiquei louca (risos). Sem nem saber que a Juliana Paes já tinha sido escolhida para o papel, eu mandei meu material. Não consegui, é claro, mas, em compensação, conheci o Jayme Monjardim, que estava fazendo o longa O Tempo e o Vento. Fiz o teste e, depois de um tempo, me chamaram. Tinha os dois programas, mas precisava de uma licença para ir a Bagé, no Rio Grande do Sul, onde
o filme estava sendo rodado. Me liberaram. Durante as gravações, descobri o teste para a novela Flor do Caribe. Me inscrevi, passei e fui arriscar na Rede Globo. A Zuleika foi um presente. A personagem começou pequenininha e foi crescendo, a ponto de se transformar na antagonista da história. Depois, fiz um outro papel na novela Em Família, que não foi tão bem. Mas aí engravidei e tive que dar uma pausa na carreira de atriz. Fui morar em Miami, onde minha filha nasceu e, lá, cheguei a fazer dublagem. Uma situação bem interessante é que eu dublei em inglês a minha própria personagem em Flor do Caribe.


Você acabou de mencionar a sua filha Pietra, seu “sonho em forma de gente”, como definiu nas redes sociais. O que a chegada dela representou para você?
Eu sempre tive o sonho de ser mãe. E tinha muita gente que achava que eu não seria, por conta da minha agenda atribulada, da idade, enfim. Eu sabia que maternidade precisava de tempo, espaço e dedicação. Mas era um sonho e eu sonhei exatamente com a filha que eu tenho. (para e pensa) Não deu certo o relacionamento com o pai da Pietra, então eu tive que voltar para o Brasil e reconstruir a minha vida por aqui, agora como mãe. A maternidade me trouxe essa “baixada de bola”. Eu mudava muito de estado, de país, era aventureira. Não que a aventura tenha saído da minha vida, mas minha filha agora precisava de um lugar fixo e de atenção total. Nunca quis deixá-la totalmente aos cuidados de uma babá. Queria acompanhar seu crescimento, ver os primeiros passos, ouvir as primeiras palavras… Por isso, dei essa pausa na minha carreira, por três anos. A maternidade me trouxe também um olhar genuíno, calmo e fraterno das coisas mais simples. Valorizar o sorriso da minha filha quando eu vou buscá-la na escola, o toque das suas mãos, o abraço, os olhinhos brilhando quando fala que me ama… E ela é tão igual a mim que me dá oportunidade de rever aquilo que eu preciso trabalhar em mim. Ela é uma garota extremamente generosa e eu fico orgulhosa de ver o ser humano que eu estou formando.

Quando decidiu que era hora de voltar ao trabalho?
Como eu disse, dei uma pausa por três anos. Mas aí eu percebi que eu tinha que voltar por minha filha. Para ensinar que é importante fazer o que a gente ama, lutar por suas coisas e que na vida, às vezes, esse respiro é necessário para se achar, se organizar, fazer as pazes com o passado e tocar o barco para frente. (para e pensa) Voltei para o jornalismo e, mais uma vez, fui tentar uma vaga no ramo na Rede Brasil – acabei caindo em entretenimento
de novo. Comecei Papo em Dia, ao lado do Luciano Faccioli, cobrindo as férias de outros apresentadores. Depois, com a pandemia, já que todo mundo estava meio para baixo, veio a proposta de um novo programa, Dias Melhores, para levar força, alegria, leveza, perseverança, esperança e fé. Eu encarei isso como propósito de vida: fazer as pessoas se sentirem melhor. Pensei “quem chegar perto de mim, tem que sair melhor de alguma forma”. Claro que o impacto da pandemia também me atingiu, mas eu tinha esperança e fé de que as coisas iriam melhorar e não deixava a peteca cair. Quando o Dias acabou, voltei para a programação normal e estreei, ao lado da Nani Venâncio, o Tarde Top. Mais recentemente, há cerca de três meses, eles nos dividiram e eu voltei para o Papo em Dia, mas agora sozinha.

Como define essa experiência?
Eu adoro! Me realizo trabalhando, saindo de casa, conhecendo pessoas e aprendendo com essa troca. Todo dia, eu falo que vou me divertir e me conectar com alguém. Porque toda pessoa que vai para a entrevista vai compartilhar alguma coisa. E essa é a missão do jornalismo, do apresentador, do comunicador em si: levar informação para as pessoas e com leveza. Dá para falar sobre tudo, mas sem aquele peso. (para e pensa) Eu já estive nesses programas, como o que eu apresento hoje, mas como dançarina. Achava legal o papel de apresentador, mas não me imaginava nele. Não naquele momento. Mas a vida dá muitas voltas e olha onde estou. Sabe, a gente pode ser um artista completo e navegar por todas as artes. Afinal, elas se completam. Quando estou dançando, eu quero contar uma
história com início, meio e fim, que precisa ter uma continuidade para prender a atenção. No teatro, é assim. Apresentando, também. Precisa de ritmo e concentração. Em todas essas áreas.
Tem novos projetos?
Por enquanto, estou me dedicando ao meu programa atual. Mas gostaria de, no futuro, fazer um de auditório. E também de voltar a atuar, uma vez que a minha filha já está maior.
E qual papel você gostaria de representar?
Algo diferente de mim. Gostaria de fazer uma vilã. Imagino o quanto deve ser gostoso construir esse tipo de personagem. Um grande desafio também… E como eu gosto de desafios! (sorri) Se bem que nem todo mundo é 100% vilão e também nem 100% mocinho. Quem é legal tem alguma coisa ruim e quem é ruim também tem algo legal.
E quem gostaria de entrevistar?
Fernanda Montenegro. Ela me inspira pela generosidade e simplicidade com que fala da arte e das coisas em geral. Acho a Fernanda tão simples e tão natural na genialidade dela.
Aproveitando este gancho, você já declarou ser fã ainda de Meryl Streep, Beyoncé e Oprah Winfrey. De qual forma estas mulheres te inspiram?
Meryl Streep me encanta porque ela muda muito para se adaptar à personagem. Para um ator fazer o que ela faz, só através de muito estudo e muita arte. É uma gênia, uma artista completa. Agora, a Beyoncé me inspira pelo poder, pelo empoderamento, pela força que traz e também pela própria história de vida. Já vi milhões de vezes o DVD em que ela conta sua história e como se transformou na Beyoncé. Quando estou cansada ou desanimada, eu vou buscar força nessas inspirações. Já a Oprah é um fenômeno também, né? De comunicação. E tem uma história de vida de superação. Enfim, são mulheres inspiradoras que transmitem força, resiliência, talento e brilho.
Em uma entrevista, você declarou que gostaria de trabalhar com mulheres desenvolvendo palestras e cursos voltados para esse público. Ainda está em pauta este projeto?
Sim, mas me falta tempo para poder estruturar isto. Gostaria muito mesmo de trabalhar com as mulheres para levar essa força e autoestima. Não falo aqui de beleza ou corpo ideal, mas de história. Algo assim: “Você tem noção de tudo que viveu para chegar até aqui? Você se parabeniza pela sua história, por cada passo que deu e vitória que alcançou?”. É sobre se reinventar, ter resiliência e se valorizar. Muitas mulheres acabam se perdendo com a maternidade, com o cuidado da casa… É preciso muito gingado. As mulheres desempenham vários papéis e, muitas vezes, pelo instinto protetor, deixam de
fazer as coisas por elas para fazer pelos outros. Mas o que de fato você quer fazer? O que vai te fazer bem? É preciso ter este momento e compartilhar mais seus desejos e dificuldades.

Como consegue conciliar vida profissional e pessoal? Como divide seu tempo?
Acordo às 5:30 horas da manhã todos os dias. Medito. Faço afirmações positivas, como “sou próspera”, “sou abundante, “sou feliz”, “sou amada” e “sou grata”. Acordo minha filha, dou café para ela e a preparo para a escola. Depois, vou para a atividade física. Quando tenho tempo, faço umas duas, três horinhas de dança. Senão, só 45 minutos de academia e “tá pago”. (risos) Volto, leio um livro e as notícias. Assisto aos colegas de profissão para ter algumas ideias. Oriento minha funcionária, compro o que está faltando. Organizo o look para o programa e estudo as pautas. Almoço e já vou para a TV. O programa começa às 17h e eu chego lá às 15h30. Volto para casa por volta das 19h30. Brinco com a minha filha, faço o dever de casa com ela e dou atenção para o namorido. Arrumo tudo para outro
dia, durmo entre 22h e 23h. E aí, no dia seguinte, começa tudo de novo.

Em meio a tudo isso, como mantém este corpo com apenas 11% de gordura corporal? Revele-nos o segredo.
Li o livro O Milagre da Manhã (o best-seller de Hal Elrod já vendeu mais de 1 milhão de
exemplares no Brasil). Realmente, quando o mundo está calado e você consegue ganhar
do Sol, faz toda diferença. Meditar, para mim, também é importante porque ajuda a organizar as ideias, principalmente para quem é muito agitado como eu. O segredo para o corpo perfeito é equilíbrio. Ter bons profissionais e um estilo de vida saudável. Mas, claro, eu também saio da linha de vez em quando. É como falei: tudo é questão de equilíbrio. Mantenho uma alimentação saudável, mas não faço dieta restritiva. Se em um dia eu como um doce, uma pizza ou tomo um vinho, por exemplo, no outro eu seguro e pego leve no carboidrato. Eu não passo vontade. Faço exames de três em três meses e atividade física todos os dias. Acumulo muita energia, que precisa ser canalizada em algum lugar. Eu gosto
da sensação pós atividade física e isso é importante para o meu mental. O corpo envelhece, mas a mente não. É a gente quem cuida dela.
Agora em abril, completamos 22 anos de atuação em jornalismo regional. E também neste mês, no dia 7, comemora-se o Dia do Jornalista. Como você avalia o papel do jornalismo?
Nunca fui uma jornalista de “tudo pela notícia”. (para e pensa) O comunicador tem que levar a informação, sim! Mas não baseada no terror. Eu acho que o papel do jornalista é ser um mediador, levar a informação e fazer as pessoas pensarem também.
Natural de Brasília, morou na Bahia e lá se foram mais de 10 mudanças de cidade, estado e país, incluindo uma temporada aqui na Granja Viana. O que o bairro representou para sua vida?
Logo que voltei para o Brasil e quis me dedicar à maternidade, busquei um lugar mais tranquilo para morar e encontrei a Granja. Tem muita natureza, verde e me traz as melhores lembranças daquele momento. Representou um momento importante da minha vida. Fazia caça aos ovos com a Pietra na Páscoa, colocava a meia do Papai Noel na lareira… As casas da Granja Viana são cenográficas. (para e pensa) Volto sempre que possível para ir aos restaurantes. É um lugar que baixa a minha adrenalina e não descarto a possibilidade de, no futuro, ter uma casa para passar os finais de semana e descansar.
Por fim, vamos falar do futuro. O que falta realizar?
Fazer uma vilã, ter um programa de auditório e desenvolver um projeto com mulheres para ajudá-las a se amarem. Não faz parte dos meus planos imediatos, mas se eu tivesse um outro filhinho, seria muito bem-vindo. E também não descarto casar pé na areia, com uma banda de axé tocando (risos).
De toda história, que lição de vida pode deixar?
Para as pessoas não ficarem presas em manual. Temos, claro, que planejar e ter objetivos, mas é preciso deixar a vida te surpreender também. A todo momento, ela está apresentando coisas novas e, se não estivermos abertos a recebê-las e ficarmos presos em nossas crenças e regras, as oportunidades podem passar. Então, a dica é estar atento e aproveitar os sinais. Sai da caixinha e deixa a vida te surpreender.

Figurinista e assessora: Márcia Santiago | @influenciaagency @marciasantiagofigurinista
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Por Juliana Martins Machado