Governo de São Paulo atualiza ações de combate ao COVID-19

Com foco na saúde pública, segundo pronunciamento da semana é realizado pelo governo para apresentar informações importantes e responder dúvidas a cerca dos tratamentos e atendimentos de confirmações ao Covid-19.

Em nova coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (17), autoridades falam sobre as novas medidas tomadas para se ajustar a situação alarmante do novo coronavirus no estado de São Paulo.  O evento contou com a presença do Coordenador do Centro de Contigências, o Dr° Davi Uip, e do Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, entre outras autoridades no assunto.

O Coordenador do Centro de Contigências, Daví Uip, é também Médico infectologista e foi quem iniciou declarando sobre o primeiro homem que veio à óbito em decorrência do novo coronavírus e qual a situação das pessoas em estado grave no estado de São Paulo. “Esta pandemia afetou no primeiro momento a rede privada, que é conveniada com os hospitais privados. Isso já era absolutamente esperado por conta dos indivíduos que vieram de outros países. Não temos, nesse momento, o número de casos graves internados em São Paulo, porque muitos deles estavam em hospitais privados, que é diferente do sistema de saúde publico. O que nós temos nesse momento é que nesse hospital privado, existem cinco casos de óbitos, e um confirmado por coronavírus”, justificou.

O óbito registrado foi de um homem de 62 anos, que não havia viajado para o exterior, porém possuía diabetes e hipertensão. Seus sintomas tiveram início no dia 10/03, a internação ocorreu no dia 14/03 e o óbito, ontem.

De acordo com essas informações, pode existir um número relativamente maior de casos suspeitos, confirmados ou ainda de óbitos, quando somados aos números de pacientes acompanhados por hospitais privados que não foi incorporado nos índices pelo sistema de saúde público.

Quando questionado sobre as medidas tomadas após a confirmação do primeiro óbito e as tomadas daqui para frente na restrição da circulação de pessoas em São Paulo, o secretário de saúde do estado, José Henrique Germann, argumentou: “As restrições feitas foram progressivas, de suspensão de aulas às aglomerações com ‘x’ número de pessoas. Agora, isso já mudou. Não tem mais esse limite inferior, são todas as aglomerações. E assim gradativamente conforme a necessidade da questão epidemiológica é que nós vamos aumentar ou diminuir as restrições de circulação, procurando evitar a transmissão do vírus”.

Entre as estratégias apresentadas para conter a propagação e como forma de atuar nos pacientes já infectados, foram apresentados alguns itens que já existem e podem ser otimizados e outros que pretendem criar:

  • Planejamento de ampliação da rede
  • Exames nos pacientes internados
  • Clínicas sentinelas
  • Ampliação dos centros de diagnósticos em todo o estado

Uip concluiu que tudo isso já está em planejamento, mas existe a discussão que virá em seguida: recursos. “É preciso ver o que está disponível, o que está na capacidade e o que pode ser melhorado. Depois, discutir os recursos. Depois que eu digo é no minuto seguinte, não no dia seguinte”, finalizou.

Por Eric Ribeiro

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