Foi encontrado morto em sua chácara em Ibiúna, na manhã desta sexta-feira (21), o Major Ricardo Secomandi, aos 56 anos. A causa da morte ainda está sendo investigada, mas a principal suspeita é de infarto.
Paulistano, nascido na zona norte de São Paulo em 22 de março de 1969, Secomandi construiu uma trajetória marcada pela disciplina, dedicação ao serviço público e forte atuação na segurança. De família humilde, ingressou aos 15 anos na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, após rigoroso processo seletivo. Tornou-se oficial aos 20 anos e passou por grandes unidades da corporação, com destaque para a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
Exerceu funções estratégicas como oficial de segurança na Casa Militar, atendendo os governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin, além de ter sido ajudante de ordens dos Secretários de Segurança Marcos Vinicius Petrelluzzi e Saulo de Castro Abreu Filho. Como Capitão, comandou Carapicuíba, Vargem Grande Paulista, Cotia e o Distrito de Caucaia.
Após mudar-se para Cotia, passou para a reserva da Polícia Militar e foi convidado a assumir cargos no executivo municipal: primeiro como Secretário de Segurança, depois como Secretário do Verde e Meio Ambiente. Em 2024, disputou uma vaga na Câmara Municipal de Cotia.
Empreendedor, também foi proprietário do Grupo Major, empresa de segurança privada.
Ricardo Secomandi deixa dois filhos, Vic Toria e Ricardinho.
A cerimônia de homenagem e despedida acontece hoje, às 14h, no Memorial Parque Jaraguá (Rua N. Sra. do Líbano, 635, Vila Sulina). O sepultamento está previsto para as 17h.
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