O advogado Ricardo Rodrigues foi reeleito presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção Cotia. Em eleição realizada no dia 21 de novembro, a chapa encabeçada por ele, chamada “Futuro em Ação”, obteve 549 votos, representando 61% do total. “Essa vitória é de todos nós. Vamos continuar trabalhando para fortalecer a advocacia, com mais inclusão e suporte à jovem advocacia”, comemorou Rodrigues.
Desde 2021, Rodrigues defende uma OAB unida, respeitada e valorizada. Ele acredita que esses valores se consolidaram ao longo de sua gestão e afirma que continuará promovendo ações que reforcem o engajamento da classe e o reconhecimento do papel do advogado: “nossa visão permanece a mesma, mas nossa determinação em expandir e aprimorar o que já foi conquistado é ainda maior”.
Rodrigues aponta como marco da última gestão a modernização da Comissão de Assistência Judiciária, com ações que trouxeram mais eficiência e acessibilidade. “Disponibilizamos computadores para digitalizar o atendimento aos assistidos, eliminando o processo manual e agilizando o serviço. Além disso, implementamos um sistema de agendamento virtual, permitindo que os atendimentos fossem marcados online, evitando filas”, explica.
Outras melhorias significativas incluem a instalação de sistemas de ar condicionado em todos os ambientes da subseção, proporcionando mais conforto para os advogados, e o fortalecimento das comissões . “Ampliamos a representatividade dentro da OAB Cotia e promovemos uma gestão mais descentralizada, dando maior autonomia aos presidentes de comissão. Isso resultou em ações mais assertivas e alinhadas às demandas locais”, acrescenta. Ele também destaca o trabalho contínuo na defesa das prerrogativas dos advogados e o fortalecimento das relações institucionais, elementos essenciais para a promoção da justiça e para o apoio à advocacia. “Além disso, realizamos melhorias no estacionamento, atendendo a uma antiga demanda da categoria”, completa.
Para a próxima gestão, Rodrigues afirma que dará continuidade às iniciativas bem-sucedidas e trará novos projetos para fortalecer a advocacia em Cotia. Entre as propostas está a criação da Escola de Prerrogativas, uma iniciativa destinada a educar e preparar os advogados sobre seus direitos profissionais. “Um advogado bem informado é mais forte e preparado para exercer sua função na justiça”, ressalta.
O foco na jovem advocacia será outra prioridade, com a implementação de programas de mentorias e cursos voltados para advogados em início de carreira. “Queremos apoiar o desenvolvimento técnico e prático desses profissionais, ajudando-os a superar os desafios do início da profissão”, diz.
A inclusão e diversidade também serão temas centrais. “Pretendemos implementar políticas que promovam um ambiente mais representativo e inclusivo dentro da OAB Cotia e na comunidade jurídica”, afirma.
Quando questionado sobre a visão da OAB Cotia hoje, Rodrigues descreve a subseção como uma instituição que evoluiu para se adaptar às demandas contemporâneas, com destaque para a promoção da inclusão, um programa robusto de educação continuada e sólidas relações institucionais. No entanto, reconheceu que ainda há desafios, como o engajamento nas comissões e a adesão aos cursos e palestras. “Precisamos destacar ainda mais os benefícios dessas iniciativas e motivar os advogados a participarem ativamente”, explica.
Uma das metas da gestão é fortalecer a conexão entre a OAB e a sociedade. Para isso, Rodrigues cita iniciativas como eventos educativos abertos ao público, parcerias com escolas e universidades e o atendimento humanizado na Comissão de Assistência Judiciária. Ele ressalta a importância de ações como campanhas de conscientização sobre violência contra as mulheres, realizadas por comissões específicas da OAB. “Queremos educar, prevenir e combater todas as formas de violência de gênero, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária”, afirma.
“Trabalhamos para que em 2028 a OAB Cotia seja reconhecida como referência em inovação, inclusão e representatividade, um exemplo para outras subseções em todo o Brasil”, finaliza.
Por Juliana Martins Machado
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