No dia 1º de junho de 1972, Wladimir dava início à sua trajetória no Corinthians: o primeiro dos 806 jogos com a camisa do Timão foi um amistoso contra o Besiktas que acabou em 3 a 0 para o Coringão. A partir dali, foram quatro troféus conquistados!
Quase meio século depois, Wladimir continua sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa do time. E na mesma data em que pisou no campo pela primeira vez, mas em 2021, o ex-lateral-esquerdo foi homenageado pelo Corinthians com um busto na sede social do clube, o Parque São Jorge.
As primeiras palavras do ídolo Wladimir após a inauguração do seu busto no Parque São Jorge!#VaiCorinthians https://t.co/WrzluUJEUK pic.twitter.com/D3jVYWXkKg
— Corinthians (@Corinthians) June 1, 2021
“Eu vou dar nota, hein?”, brincou Wladimir antes de mostrar o busto e agradecer seus familiares e amigos, além dos companheiros de equipe presentes. Dentre eles, Zé Maria, Basílio, Ronaldo, Biro-Biro, Ataliba e Solito e ao diretor de futebol na época da Democracia Corinthiana, Adilson Monteiro Alves.
“O que tenho a dizer é agradecer a toda nação corinthiana. Quero agradecer à diretoria, principalmente ao Adilson, que esteve no ápice da nossa carreira na Democracia Corinthiana. Nos sentíamos dirigentes do clube porque tínhamos a oportunidade de escolher tudo que iria acontecer. Agradeço também aos companheiros de equipe que aqui estão e cumprimentar a todos que vieram”, disse visivelmente emocionado.
“Tive o maior orgulho de representar essa nação. O Corinthians é uma nação, porque em qualquer lugar que fossemos jogar, encontrávamos corinthiano. Eles estavam em estádios do país inteiro e fora dele também. Então éramos acompanhados sempre”, declarou após inaugurar o décimo busto no Parque São Jorge.
Relembrando
Em junho de 2018, em entrevista exclusiva, o ex-lateral Wladimir explicou como aconteceu a “europeização” do futebol brasileiro, falou da seleção “desconhecida”, de racismo, dos seus planos de sócio em escola de futebol, do amor pelo lugar onde mora e das emoções incontroláveis que acontecem numa partida de futebol. E claro, não poderia deixar de mencionar o Corinthians e sua passagem por lá.
Por Juliana Martins Machado
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