De Cotia, Lipe sempre teve aptidão no campo das artes. Aprendeu a cantar sozinho, através de seu amor pela música e explorou seus talentos desde muito novo, participando de shows de talento e aulas de teatro. Sempre teve o sonho de iniciar uma carreira musical, e apesar de cantar em diversos eventos durante anos, foi apenas aos 18 que começou a explorar suas próprias composições e ideias. Hoje, aos 20 anos, o cantor já tem dois singles. Um foi lançado nesta quarta-feira (01/07) e foi composto no período de quarentena.
O garotinho que, na infância, já gostava de arte, principalmente pintar, desenhar e cantar no chuveiro ou alto pela casa, hoje, trilha o caminho da música. O cantor granjeiro Lipe já tem dois singles lançados.
Mas quem é Lipe? “É o cara que ama cantar”, responde de pronto. E completa: “sou um cara que ama criar. Sempre amei tudo que tivesse relacionado a liberdade de inventar uma coisa nova”. Tanto que, enquanto para alguns o período de quarentena foi de introspecção, para ele serviu de inspiração. “Acho que mesmo momentos péssimos como esse podem trazer coisas boas. Para mim, foi um período para se criar coisas novas e também ver uma inovação que eu não tinha visto antes na área da arte e do entretenimento. Tirei esse tempo para pensar mais sobre o que eu queria mesmo”, conta o jovem. E o que será que ele quer? “Música, para mim, é minha vida. Poder viver dela é um dos meus maiores sonhos”, responde.
Mas a música entrou por acaso em sua vida. Tudo começou com os musicais que fazia na escola de inglês, quando criança. “Até então, não sabia que tinha talento para cantar, mas falaram que eu sabia e me fizeram cantar. Assim, descobri que eu curtia”, lembra. Ele passou a fazer aulas de canto e bateria, mas o start aconteceu mesmo na República Tcheca, onde morou por um ano. “Lá, eu estava totalmente submergido em arte por todos os lados e isso me levou a escrever minhas primeiras músicas”, conta. Tinha 16 anos.
De volta ao Brasil, recebeu o convite para cantar em bandas de baile. Foi uma surpresa, porque ele tinha acabado de entrar na faculdade de arquitetura e ser cantor profissional não estava nos seus planos. “Foi uma experiência e tanto. Cantava em todos os tipos de eventos e todos os estilos musicais”, descreve. A partir daí, começou a explorar suas próprias composições e ideias. E agora, aos 20 anos, já tem dois singles lançados e seu objetivo é acrescentar diferentes elementos à sua música e trazer algo único em cada letra e melodia.
Viciado em você foi lançado no final de março, nas principais plataformas digitais, Instagram, YouTube e Facebook. A música foi escrita inicialmente como uma brincadeira: começou com uma conversa entre amigos sobre como as redes sociais podem ser ilusórias e como tornam fácil a criação de sentimentos platônicos. Surgiu, assim dessa forma, um pop leve e descontraído, escrito dentro de um trem a caminho de uma reunião.
O videoclipe foi produzido pela Grow Produções Artísticas e contou com o trabalho de um grupo de jovens talentos formados em cinema e, entre eles, sua irmã. “O maior desafio foi trazer para o plano visual o que a música dizia. Conseguimos fazer isso com uma verba muito curta e com pouco tempo. Para mim, o resultado foi sensacional, muito melhor do que eu esperava e completou essa etapa de minha primeira música lançada e que me ensinou tanto sobre a indústria musical e sobre produção. Foi uma experiência que mais me orgulho de ter feito”, comenta emocionado.
Já nesta quarta-feira (01/07), aconteceu o lançamento de sua nova música Xeque-Mate. “Explorei mais a minha veia pop, estive muito mais presente na produção e explorei muito os vocais”, conta. Sobre o processo criativo, não há fórmula de acordo com o artista. “Eu, geralmente, vou gravando várias melodias no meu celular ou escrevendo letras. Às vezes, são horríveis e não servem para nada (risos). Outras vem inteiras e prontas na minha cabeça, igual aconteceu com Xeque-mate”, explica.
Seu objetivo é acrescentar diferentes elementos à sua música e trazer algo único em cada letra e melodia. Suas próximas composições, já em produção, prometem mostrar sua versatilidade como artista.
Por Juliana Martins Machado