Por conta do bom atendimento dedicado a simples mortais ou influentes personalidades do Brasil, eles cresceram na profissão. Mas continuam oferecendo um trabalho impar.
Quando Aberlado Lima da Silva, 69, hoje mais conhecido como Chiquinho, iniciou sua carreira em carreira em bares e restaurantes de São Paulo, era apenas um pós-adolescente vindo do interior da Bahia, para tentar a vida em São Paulo.
“Comecei como ajudante de faxineiro em São Paulo, em um restaurante italiano, localizado na avenida 7 de Abril. Como eu era muito dedicado ao trabalho, passei rápido para outros cargos, como ajudante de cozinheiro, balconista e barman”, declara Chiquinho.
De acordo com Abelardo, em bares e restaurantes de São Paulo já chegou a servir influentes personalidades do Brasil, nos anos de 1970, como os políticos Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Laudo Natel e Paulo Egydio Martins, quando governador de São Paulo.
Como barman, Chiquinho também teve a possibilidade de conhecer alguns países do mundo, disputando campeonatos mundiais na categoria.
“Conheci a Argentina, Inglaterra, Escócia, França, Itália, e na Alemanha fiquei nona posição concorrendo com 84 barmen de várias partes do mundo. Além disso, fui quatro vezes campeão nacional”, diz Abelardo, hoje gerente de salão no Bar do Alemão, localizado no The Square Open Mall.
Orgulho do ofício também tem a jovem Luciene Sousa Soares, com 28 anos, 10 de profissão, sendo cinco desses dedicados anos a profissão de garçonete no Restaurante Battuto, na Granja Viana.
“Sempre adorei lidar com pessoas, e por essa predileção em minha vida profissional, acredito que consigo oferecer um bom trabalho aos clientes”, declara Luciene, que iniciou a carreira dando uma mãozinha no trabalho do cunhado, que era gerente em um restaurante, gostou da profissão e terminou ficando.
De acordo com Luciene, hoje responsável pelo salão e orientadora de novos garçons, se a pessoa possuir quesitos essenciais para se destacar na profissão como simpatia, educação, elegância e vontade de aprender, terá grande êxito na profissão e satisfação financeira. Mas ressalta, é necessário dedicação.
Qualidades esta que Arnaldo Alves Brito, 44 anos, sendo 22 deles no Ristorante e Canto, localizado também na Granja Viana.
“Comecei aqui como ajudante de garçom, e após oito meses, fui promovia a garçom. Descobri que tinha habilidade para a profissão e depois de dois anos, me tornei maitre”, declara.
Mas para Arnaldo, desde o início a regra era clara: além da habilidade, era necessário ser paciente, dedicado, educado e comunicativo.
Depois de tantos anos de profissão, Arnaldo realizou-se em sua vida profissional e pessoal. O ofício de garçom lhe rendeu sua casa, carro, a possibilidade de ajudar seus familiares no Piau e hoje, como gerente geral do Canto, ele oferece uma vida confortável aos filhos.
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