Desde que o Plano de Mobilidade da Raposo Tavares foi apresentado pela Prefeitura em abril, o que todo mundo que usa a rodovia diariamente quer saber é quando tudo aqui se tornará realidade. O assunto foi tema de reportagem aqui na CIRCUITO.
Não, ainda não temos essa reposta. Mas já é possível dizer que a alça de acesso do km 22,8, e todo aquele imbróglio que envolve a entrada de Granja Viana, cujos estudos constaram ser o principal causador do trânsito da Raposo e também da Granja, está no topo da lista de prioridades.
A informação foi dada pelo secretário de Habitação Sérgio Folha, durante apresentação do projeto a empresários do Ciesp Cotia, no ultimo dia 22, no auditório do Senai, na Granja Viana. O encontro foi intermediado pelo Secretário de Indústria e Comércio Ailton Ferreira.
A lista de prioridades segue com a criação de uma via marginal entre a saída da São Camilo no km 22,8 e a entrada da José Félix de Oliveira além das intervenções no km 25 da Raposo com a construção de uma espécie de viaduto onde hoje está a passarela, que ligará o Parque São George ao Jardim da Glória. Alterações na Estrada do Embu também estão entre as prioridades. Já se pode adiantar que o semáforo será excluído e o retorno em frente ao Assaí será deslocado para dar mais fluidez no trânsito.
A boa notícia é que o projeto já foi aprovado pelo Governo do Estado e também pelo DER, segundo informou o Secretário Sérgio Folha. A má noticia é que o Estado não tem dinheiro para sua execução. Segundo Folha, inicialmente o plano é incluir num possível contrato e concessão que vem sendo discutido com o grupo CCR.
“Desde que o projeto foi aprovado, tem se conversado com os governos estadual e federal em busca de recursos”, comentou o Secretário. Segundo ele, pelo menos R$ 80 milhões já foram prospectados, mas ainda falta “bater o martelo”.
Para essa primeira fase [a das prioridades] a estimativa é algo em torno dos R$ 14 milhões, divididos em duas partes – Estado e Município.
O orçamento total do projeto anunciado em abril é de R$ 132 milhões, sendo 41% (R$ 54.293.000,00) dos cofres da Prefeitura e 59% (R$ 77.971. 673,38), do Estado.
Folha diz que está se empenhando e “pegando pesado” com o governo do Estado e quer tirar os planos do campo do estudo para a execução ainda em 2020. As conversas com os governos seguem. Mas por enquanto, a obra segue sem data para começar. O secretário encerrou o encontro com os empresários fazendo um apelo para que “todos ajudem e briguem juntos”.
(Sonia Marques)