A represa do sistema Alto Cotia – que abastece mais 400 mil pessoas dos municípios de Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, Vargem Grande, Barueri, Jandira e Itapevi – fechou o mês de agosto em níveis mais baixos que os registrados em igual período do ano passado, apesar de as chuvas terem ficado acima da média. Enquanto em 9 de setembro de 2019, o reservatório de Cotia estava com 96,6% da capacidade, neste ano ficou em 72,1%. A diferença de 33,33 pontos percentuais equivale a cerca de 700 milhões de litros de água.

Com exceção do sistema São Lourenço – que entrou em operação em 2018 e atende cerca de 2 milhões de pessoas na região oeste da Grande São Paulo, inclusive da região -, todos os demais estão abaixo dos níveis registrado em 2019. A pior situação é a do Sistema Cantareira, conjunto de represas que abastece 8,1 milhões de pessoas na região metropolitana da capital paulista. O sistema está com 46,1% da capacidade – contra 49,9% no ano passado –, operando no chamado estado de atenção. A partir de 40% da capacidade tem início o estado de alerta e a redução da retirada de água pela Sabesp.

Dados do Climatempo não trazem otimismo: a maior parte da Região Sudeste do Brasil vai continuar sob a influência uma grande massa de ar seco e quente, o que pode levar os reservatórios a níveis críticos.

Por Juliana Martins Machado

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