As ações para limpeza da calha do Rio Pinheiros, na capital paulista, vão começar nesta terça-feira (16). O anúncio do desassoreamento, como é chamado, foi feito na sexta-feira (12) pelo governador de São Paulo, João Doria (PSBD). O processo de despoluição do rio deverá ser finalizado em 2022.
Os detritos que serão retirados durante o processo de limpeza vão para a cava de Carapicuíba, também conhecida como lagoa. O local já recebeu os materiais do desassoreamento do rio Tietê, durante ação de combate à enchente. Na ocasião, o governo transformou o entorno em um parque público, inaugurado em 2011. Desta vez, não houve informações sobre uma contrapartida.
Durante o anúncio do desassoreamento, Doria citou o Rio Tâmisa, em Londres, como exemplo do que pretende tornar o Pinheiros. “Era considerado morto na década de 50 e agora é considerado limpo e de referência mundial, sendo que hoje possui, em sua margem esquerda, a exploração privada, com cafés e exposições em seus arrebentares, com áreas de entretenimento que ajudam a pagar a manutenção do rio. Um bom exemplo e uma boa referência para São Paulo”, disse.
Segundo o governo, serão empregados R$ 70 milhões na etapa inicial para a retirada de mais de 1,2 milhão de metros cúbicos de material, em 12 meses, nos canais inferiores e superiores do rio.
A partir da retirada dos dejetos do rio haverá o reflorestamento das margens e processos químicos de despoluição do rio. Isso, de acordo com Doria, possibilitará ao rio voltar a ter peixes.
Após a despoluição do Pinheiros, que será auditada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesp), a ideia do governo paulista é despoluir também o Rio Tietê, processo que, segundo Doria, “não leva menos de 8 anos”.
Com informações do G1 e do Diário da Região
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