O trabalho da Sabesp na preservação das represas que garantem água para a capital e a Grande São Paulo receberá um prêmio internacional. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) escolheu a proteção aos mananciais da região como um exemplo de sucesso a ser seguido. O banco selecionou cinco ações como modelo entre os mais de 300 inscritos na América Latina, Caribe e América do Norte. O único projeto brasileiro entre os campeões é o da Sabesp, chamado Cinturão Verde Metropolitano.
Dentre as mais de 300 propostas enviadas, o BID já havia selecionado quatro práticas da Sabesp entre os 20 melhores. Agora, anunciou os cinco vencedores que se destacaram nas Américas por projetos inovadores em água, saneamento e resíduos sólidos. A premiação será entregue durante o 8º Fórum Mundial da Água, que acontece entre os dias 18 e 23 deste mês, em Brasília.
O BID reconheceu a importância e os resultados da preservação de áreas verdes ao redor das represas que abastecem a Grande SP. Nos últimos anos, a Sabesp plantou mais de 2 milhões de árvores no entorno de represas como Atibainha, Cachoeira, Jacareí, Jaguari e Paiva Castro, no Sistema Cantareira, e na represa Taiaçupeba, no Sistema Alto Tietê.
Além de conservar e proteger o Sistema Cantareira, a companhia mantém outras três áreas de preservação: Pedro Beicht, no Sistema Alto Cotia; Rio Claro, no sistema que leva o mesmo nome; e na APA (Área de Proteção Ambiental) Capivari, no extremo sul da capital, de onde sai parte da água da represa Guarapiranga. A maior parte dos terrenos em volta das represas, porém, pertence a outros proprietários. Para que os resultados sejam ainda melhores, é importante que as áreas verdes sejam recompostas e protegidas também nesses locais.
Neste mês, inclusive, a Companhia inicia mais um plantio no Sistema Cantareira, na área de sua propriedade próximo à represa Cachoeira, na cidade de Piracaia, interior de São Paulo. Somente no Cantareira, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 8,2 milhões de pessoas, foram 1,8 milhão de mudas plantadas nos últimos anos.
Além da conservação, a empresa também mantém viveiros de espécies nativas e ações de educação ambiental. O plantio e a manutenção das florestas dificultam ocupações ilegais, impedem que lixo, pesticidas e agrotóxicos sejam arrastados para dentro das represas, reduzem enchentes, protegem a biodiversidade, garantem a segurança hídrica e colaboram com a qualidade da água.