O ano de 2020 foi extremamente desafiador para todos. E o mercado imobiliário não passou ileso. Foi necessária uma adaptação rápida logo no início da pandemia do COVID-19.
As restrições de atividades econômicas trouxeram uma série de medidas restritivas que atingiram locais públicos, condomínios e, inclusive, o fechamento de stands de vendas, atingindo em cheio o mercado imobiliário.
Assim, o setor foi obrigado a se reorganizar para poder sobreviver. Imobiliárias tradicionais, de uma hora para outra, precisaram abandonar as placas de “vende-se”, abraçar a tecnologia e se tornar imobiliárias digitais.
E quem abraçou a mudança não precisou esperar muito para ter sua recompensa. A drástica redução na taxa SELIC, apoiada por medidas econômicas importantes, promoveu a tomada do crescimento, fazendo com que muitas famílias avançassem no sonho da casa própria. Um dos principais impulsionadores do nosso mercado. Porém, de um jeito novo, com uma jornada de compra de imóveis praticamente digital.
Assim, ao contrário do que era esperado para um ano de crise, em 2020, somente no estado de São Paulo, o e-commerce cresceu 27% em relação a 2019, em seis messes o equivalente a seis anos de crescimento.
Isso mostra, sem sombra de dúvidas, que a transformação digital já é uma realidade. E que é impossível ficar fora dela.
Os novos desafios no mercado imobiliário
Diante desse novo cenário, a tecnologia foi fundamental para dar vazão aos processos de compra, venda e locação de imóveis. Assinaturas por meio digital nos contratos, aprovações de crédito eletrônicas, cartórios digitais, aplicativos de trocas de mensagens diretas entre corretores e clientes, vídeo conferências hoje fazem parte da rotina das imobiliárias.
O início da pandemia de COVID-19 foi um choque, e muitas imobiliárias e corretores se viram diante de uma perda imediata de receitas. A inadimplência bateu à porta, uma vez que muitos dependem da entrada de receita oriunda da realização de transações imobiliárias para pagarem as contas do dia a dia.
“Tivemos que ‘segurar a onda’. E surfar nela! Tivemos que apoiar nossos clientes não só financeiramente, mas também desenvolvendo rapidamente funcionalidades novas na plataforma que funcionassem 100% à distância, ao mesmo tempo que nos adaptávamos as transformações”, afirma Rodrigo.
Uma das principais inovações trazidas pelo Sigavi360 foi o conceito do Sigavi Connect, um aplicativo que permite ao corretor imobiliário divulgar imóveis em todas suas redes sociais e listas de transmissão do WhatsApp em apenas um clique.
Também foi integrado ao software imobiliário a Play2Sell, uma plataforma de gamificação que estimula o uso da tecnologia no relacionamento com o cliente e com a Órulo, o principal catálogo de empreendimentos imobiliários do país, disponibilizando tudo isso em um clique na palma da mão do corretor.
Transformação dentro da imobiliária digital
Mas o que realmente vem a ser essa transformação digital no mercado imobiliário? Segundo Rodrigo, a transformação digital não se trata apenas da criação de inovações. E sim trata-se da forma como as pessoas usam essas tecnologias na solução de problemas tradicionais.
Essa transformação gera uma integração entre os diversos setores da sociedade. Por isso ela não pode estar presente apenas na forma como o cliente encontra sua imobiliária na internet. A transformação digital deve estar presente em todos os processos da imobiliária online.
E embora o nome mais falado hoje seja ‘transformação’, a expressão adaptação digital se adequaria melhor à realidade do mercado imobiliário. Pois não se trata de inventar algo novo, mas de se adaptar a tecnologias já existentes no mercado imobiliário, agora digital.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia o artigo completo Mercado imobiliário digital: adaptação ou transformação?, disponível no blog do Sigavi360.