Tecnologia aproxima pessoas em período de isolamento

Ferramentas de videoconferência, redes sociais, aplicativos de entrega, canais de streaming e cursos a distância estão sendo mais utilizados no período de quarentena

Na tentativa de limitar a disseminação do novo coronavírus, governos de vários estados do Brasil têm tomado medidas para aumentar o distanciamento social. Em tempos de quarentena, algumas soluções tecnológicas têm unido amigos e desconhecidos para minimizar o isolamento.

Durante este período, a tecnologia tem sido fundamental não só para passar o tempo navegando em redes sociais e em streaming (transmissão de conteúdo, como áudio ou vídeo, on-line), mas também — e principalmente — para dar continuidade as interações humanas. “Já que não podemos ter relacionamentos humanos nem ficar muito próximos, a internet cumpre esse papel, além de promover ações sociais como o compartilhamento de listas de supermercado, compra de produtores locais e outras ações. A tecnologia tem esse objetivo, ser um canal facilitador para atividades humanas”, afirma Maria Carolina Avis, professora do curso de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.

A tecnologia aproxima as pessoas não só em tempos de crise, mas no cotidiano. A chegada dos aplicativos, das redes sociais e até mesmo dos buscadores (como o Google) mudaram o modo de vida. Maria afirma que o uso dessas soluções aumentou durante o isolamento social. “Já que não podemos ficar circulando, indo ao supermercado e nem a restaurantes, os serviços de delivery estão sendo muito utilizados. Aulas on-line, serviços de streaming (como o YouTube por exemplo) e redes sociais acumulam absurdos números de acessos todos os dias durante a crise, já que as pessoas buscam entretenimento e uma atividade que ajude em suas tarefas”, comenta.

Videoconferências

Outro movimento comportamental apontado pela professora foi o aumento na utilização de ferramentas de videoconferência por pessoas que, mesmo com a distância física, querem se comunicar e manter um contato humano por precisarem ficar longe fisicamente. “Também estão sendo muito usadas por empresas, para que seus colaboradores continuem suas atividades habituais e por instituições de ensino para que seus alunos continuem aprendendo”, completa.

A professora ressalta que a utilização dessas soluções tecnológicas neste período de crise pode mudar o comportamento e a cultura organizacional. As equipes da Microsoft, por exemplo, registraram, desde o final de janeiro, um aumento de 500% no uso interno das suas soluções Teams para reuniões, chamadas e conferências na China. Segundo a empresa, o uso também aumentou nos Estados Unidos.

“Muitas companhias que antes não acreditavam no trabalho em regime de teletrabalho agora se obrigam a adotar essa opção. Mais importante que as ferramentas que estamos recorrendo durante os tempos de crise é a cibercultura, que estará avançada após a pandemia. Como tudo na vida, tudo que é ruim tem uma parte boa”, afirma Maria.

Educação que aproxima

Com o objetivo de oferecer apoio à comunidade e garantir que as pessoas continuem com seus sonhos de graduação e profissionalização neste momento de pandemia, o Centro Universitário Internacional Uninter está dando desconto de 40% nas mensalidades, matrícula e curso de inglês grátis.

A instituição, referência em educação a distância (EAD), não parou o seu ano letivo e os alunos continuam estudando sem prejuízos e atrasos, inclusive nos cursos presenciais e semipresenciais.

Além disso, o centro universitário disponibiliza nove cursos de extensão à distância, gratuitos. Estas aulas têm duração variada, de 10 a 90 horas, e abrangem diversas áreas: literatura infanto-juvenil, educação ambiental, técnicas para negociação, entre outras. Elas estão acessíveis para qualquer pessoa, independentemente de estar matriculada na instituição ou não. Para realizar a inscrição e conferir mais detalhes sobre os cursos disponíveis, basta acessar o site www.uninter.com/extensao/gratuitos/.

Quem acessar as redes sociais do Grupo Uninter ainda terá à disposição palestras, seminários, contação de histórias, dicas de exercícios físicos, entre outras atividades ao vivo, diariamente.

Segundo Mario Henrique Thomé da Cruz, diretor de captação da Uninter, esta iniciativa foi criada priorizando a necessidade de novas atividades durante este período de estresse.  “Estamos em um momento em que é preciso permanecer em casa e isso nos leva a desenvolver novos hábitos, principalmente para cuidar da nossa saúde mental. Fazer um curso em casa é uma oportunidade única para acumular aprendizado e enfrentar a ansiedade deste período de isolamento social”, explica.

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