Segundo o Ministério da Saúde e análises dos quadros clínicos chineses e italianos, quando não controlada, a asma pode levar a complicações decorrentes do novo coronavírus. Além disso, a exposição à poeira, ácaros e fungos, variações climáticas e infecções virais, como a COVID-19, são apontadas como aspectos ambientais responsáveis por levar a crise.
Segundo o Dr. Mauro Gomes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a orientação é seguir o tratamento da asma normalmente para reduzir o risco de expor o trato respiratório a uma infecção grave. Essa medida serve, também, para tempos menos preocupantes: mesmo fora da pandemia, a asma tem grande impacto nos sistemas de saúde no Brasil. Segundo dados do DATASUS, a asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações, conforme o grupo etário considerado. E, de acordo com a pesquisa “Asma na vida e na visão dos brasileiros”, realizada pela Abril Inteligência sob encomenda da AstraZeneca, 1 em cada 5 pacientes foram internados por conta de crises asmáticas em um ano.
Como diferenciar os sintomas?
Sobre a asma
Segundo o especialista, a asma tem diferentes tipos que, com frequência, são diagnosticados erroneamente. Uma pesquisa mostrou que 82% dos asmáticos demoram cerca de 5 anos para obter o diagnóstico correto e que 74% foi diagnosticado com algum tipo de bronquite, o que acaba minimizando o tratamento².
Se não tratada corretamente, as complicações decorrentes da asma podem ser fatais. Segundo o Dr. Mauro, “O tratamento personalizado é uma realidade. Embora não exista cura para a asma, existem tratamentos que controlam a doença, proporcionando mais conforto e bem-estar para que o paciente, assim ele não precisa deixar de realizar suas atividades diárias”.