Greve paralisará transporte e educação em Cotia

Empresa de ônibus e organização sindical de professores cruzarão os braços

Centrais sindicais convocaram uma greve geral de trabalhadores marcada para o próximo dia 28 de abril contra reformas trabalhistas e da Previdência.

Várias áreas do setor econômico já aderiram ao chamado das entidades de classe, inclusive algumas empresas privadas e públicas na região.

De acordo com a Apeoesp de Cotia, além dos professores cruzarem os braços e participarem de uma manifestação que acontecerá no largo da Batata, em São Paulo, no dia 29 de abril também realizarão um protesto no período da manhã, em frente à Prefeitura de Cotia.

O Sindicato de Professores de Osasco e Região (Sinprosasco) indicou em suas redes sociais que aderirão a paralisação geral.

Ainda sem confirmação, mas fontes indicam que os professores da rede pública de ensino também irão aderir a paralização.

Entramos em contato com a empresa de ônibus Danúbio Azul, e um dos funcionários declarou que a prestadora de serviços de transporte público de Cotia também paralisará suas atividades.

O Sindicato dos Metroviários não prestarão serviço no dia 28, mas a Linha 4 – Amarela, administrada pela ViaQuatro, que tem percurso entre o bairro do Butantã e Luz, deve funcionar.

Os ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) cruzarão os braços e paralisarão as linhas 7-rubi, 8-diamante, 9-esmeralda, 10-turquesa, 11-coral e 12-safira.

O Metrô e a CPTM declararam em nota que vão recorrer à Justiça para garantir à população a circulação mínima de trens nos horários de pico e a EMTU irá autuar as empresas de ônibus por descumprimento da programação.

Caso a greve seja considerada ilegal, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) solicitará judicialmente o pagamento de multa aos sindicatos que aderiram ao movimento, vai descontar dos funcionários grevistas o dia não trabalhado e também o dia de descanso remunerado. O Governo do Estado de São Paulo já propôs uma ação judicial para que os sindicatos sejam penalizados pelos prejuízos causados aos usuários.

Trabalhadores bancários e dos Correios ainda devem decidir irão aderir à greve.

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