O dia de hoje, 4 de fevereiro, é marcado pela iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Criada há duas décadas, com o objetivo aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle e diagnóstico precoce.
A Estimativa 2020 traz a projeção do INCA para os casos novos de câncer para cada ano calculado a partir das informações coletadas pelos 27 Registros de Base Populacional existentes no país, que, por sua, vez, integram os dados dos 321 Registros Hospitalares de Câncer.
De acordo com o instituto, anualmente, 7,6 milhões de pessoas no mundo morrem em decorrência da doença. Mas, dessas, 4 milhões possuem faixa etária entre 30 e 69 anos. A menos que sejam tomadas medidas urgentes para aumentar a conscientização e desenvolver estratégias práticas para lidar com a doença, a previsão para 2025 é de 6 milhões de mortes prematuras por ano. Estima-se que 1,5 milhão de mortes anuais por câncer, mas que poderiam ser evitadas com medidas adequadas.
Projeto de Peito Aberto integra região Oeste
“É com recortes de papel que junto meus próprios pedaços e ajudo milhares de pacientes em tratamento de câncer. Assim como eu.” Vilma Kano, idealizadora do Projeto de Peito Aberto.
Moradora do Butantã iniciou o projeto em 2012, com a Série de Peito Aberto e Godê , minhas “cicatrizes com o câncer” – obras de arte em papel talhados com estilete, em alusão ao bisturi. Artes estas, que brotaram a partir de sua dor, com o poder de multiplicar o amor e a esperança.
Em 2017, recebeu o segundo diagnóstico, dessa vez de um câncer de mama metastático. Decidiu não parar. Fundou a ONG Vilma Kano com intuito de devolver a autoestima de pacientes levando kits de beleza e destinando parte da renda com a venda de suas obras de arte diretamente a pacientes oncológicos da rede pública de saúde de São Paulo.
Sobre a data de hoje, faz uma reivindicação precisa, pontual e relevante, principalmente aos pacientes que estão enfrentando a luta contra doença.
“Os dias comemorativos estão apenas focados em pendurar um laço. Não vejo medidas que realmente mudem algo para melhorar a vida do paciente”. Clique aqui e veja o relato na íntegra.