Após se apresentar no Lollapalooza e de shows em Nova York, Hartford e Los Angeles, nos Estados Unidos, MC Soffia disponibilizou, via SoundOn, o single “Fogo na Pista” com participação de Karol Conká.
Com o ritmo forte do dancehall, “Fogo na Pista” é um convite à dança e a concretização de um antigo sonho das artistas. Amigas há muitos anos – Karol Conká é uma grande referência para Soffia desde a infância – e juntas se apresentaram na abertura das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
O lançamento da parceria, que também tem participação de Dejour Gardner, acontece no melhor momento para ambas e marca o pontapé inicial no lançamento da segunda parte de It Girl, primeiro álbum de MC Soffia.
“Estou muito feliz com a participação da Karol Conká nessa música, porque eu acho que tem a nossa vibe mesmo, foi bem animado gravar com a Mamacita”, comenta MC Soffia.
Para Karol Conká, “’Fogo na Pista’ não é apenas uma música, é o resultado de uma conexão especial que se estende por mais de uma década. Quando conheci Soffia, ela era apenas uma criança de cinco aninhos com grandes sonhos assistindo aos meus shows. Agora, participo desse novo lançamento dela, que é ‘Fogo na Pista’. Me sinto muito honrada de ferver nas pistas com a Mc Soffia!”.
Com letras poderosas que abordam o empoderamento feminino, batidas envolventes e habilidades líricas impressionantes, It Girl reflete o amadurecimento de MC Soffia como artista.
As primeiras seis faixas – “Chica Mala”, “Ref Delas”, “Late Late” , “Quer Meu Corpo”, “Popular” e “Prepara a Xereca” – foram lançadas em dezembro e ganharam destaque nas principais plataformas e na mídia. Além de Karol Conká em “Fogo na Pista”, o álbum também conta com a participação de grandes vozes femininas da cena musical atual, como Urias (“Chica Mala”), Amabbi (“Quer Meu Corpo”), Lua Thug (“Popular”) e Larinhx (“Prepara a Xereca”).
Uma história de sucesso
MC Soffia começou a sua carreira aos 6 anos de idade, logo após participar do projeto “O Futuro do Hip Hop”. Para ela, nascida e criada na periferia de São Paulo, o rap significa “música de força e resistência”. A rapper mirim já se apresentou em eventos como, por exemplo, a Virada Cultural de São Paulo e o Festival Afrolatinidades em Brasília. Fez vocal na abertura das Olímpiadas do Rio em 2016 e agora está na fase teen da carreira. Hoje, com 16 anos, gosta de produzir sons contestadores sobre paradigmas sociais.
Em outubro de 2015, quando a pequena tinha 11 anos e frequentava o Projeto âncora, nós a entrevistamos. “Aceite sua cor e seu cabelo. E se você está sofrendo algum tipo de racismo, não se intimide. Conte para a mãe ou para a professora. Aliás, deixo um recado para as professoras, sejam de escolas particulares ou públicas: gostaria que elas abordassem mais, em sala de aula, temas como cultura africana e racismo”, declarou na entrevista. Naquela época, Soffia já era chamada de Princesinha do Rap.
O reconhecimento de MC Soffia vai além das fronteiras brasileiras, com indicações como o prêmio BET Awards da TV americana, homenagens da World Woman Foundation e o prêmio CLAIFF23 no Texas. Internacionalmente, foi convidada a palestrar no Fórum Geração e Igualdade da ONU Mulher em Paris, primeira cantora brasileira a ser indicada no BET Awards. Recentemente, uniu-se a uma iniciativa com o Pacto Global da ONU e celebrou seu retorno aos palcos em locais icônicos, como a Casa Natura Musical, festivais e participações em TVs abertas.
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