Nos últimos anos, a região tem se destacado como um dos principais mercados imobiliários, tendo um desempenho excepcional, sobretudo, de 2020 para cá, superando as
expectativas. E as perspectivas para 2023 seguem positivas, claro que ressalvadas algumas situações como as incertezas políticas e econômicas causadas pela troca de governo e a alta da inflação e dos juros.
Apesar desses desafios, a demanda por imóveis se mantém aquecida. A região segue se sobressaindo como um lugar tranquilo e propício para criar uma família, tanto que 80% dos que procuram por imóveis aqui são casais com filhos em busca de qualidade de vida. O encanto bucólico e charmoso, juntamente com o ar puro e as vastas áreas verdes, tem sido alguns dos fatores que atraem novos moradores. No radar deles, inclusive, estão imóveis com áreas de lazer e quintal, aliado a segurança.
E tem para todos os gostos: a oferta é diversificada. Atendendo a diferentes necessidades e perfis, é possível encontrar casas em condomínios fechados ou em rua, dos mais variados estilos e tamanhos, apartamentos ou terrenos para construção. Essa variedade proporciona uma ampla gama de escolhas, permitindo que o comprador ou locatário encontre a propriedade que melhor se adapte às suas preferências e, acima de tudo, ao seu orçamento.
E aliás, de acordo com a pesquisa feita com as imobiliárias da região, o custo-benefício é um dos principais itens levado em consideração. O metro quadrado por aqui – ainda que cerca de 40% mais caro do que era em 2020 – é bem mais em conta do que em São Paulo. Ou seja, investir na região tem se mostrado uma opção rentável e segura, com perspectivas ainda mais positivas para o futuro.
É um local que encanta e inspira, proporcionando um refúgio para aqueles que desejam fugir do ritmo acelerado da cidade grande. No entanto, não é só paz e tranquilidade, é também um polo de renovação e crescimento. Ao longo dos anos, a região vem atraindo novos empreendimentos, serviços e oportunidades de negócios. Como resultado, há uma variedade de comércios, escolas, bares e restaurantes – e a gastronomia, em particular, é um dos principais atrativos.
É verdade que enfrentamos o desafio de uma rodovia conhecida por seu tráfego intenso. Aliás, mobilidade é o desafio dos grandes centros no Brasil que cresceram sem organização
e infraestrutura. Não é um problema só local. É evidente que melhorias na infraestrutura e na mobilidade são urgentes para acompanhar o desenvolvimento. As prometidas obras ainda não se concretizaram, mas à medida que forem concluídas e novas soluções implementadas, como o tão sonhado metrô, por exemplo, a região ficará mais valorizada. É o que apostam os players do mercado imobiliário regional!
Mais do que localização, estado de espírito!
A Granja Viana é muito mais do que um ponto no mapa. É um lugar que transcende sua geografia e se transforma em um verdadeiro estilo de vida, marcado pela conexão com a natureza, tranquilidade e segurança. O senso de Granja Viana é muito mais do que um lugar para morar, é uma experiência de vida única e enriquecedora.
Verticalização à vista?
Leis complementares, publicadas em agosto de 2022, abordam o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social de Cotia. E o Capítulo V chama a atenção por tratar da questão dos empreendimentos de múltiplos pavimentos. Ou seja, a verticalização. Em determinadas regiões, prédios de até 30 andares poderão ser construídos. Se por um lado, isso deve aumentar o potencial de construção e aquecer o mercado imobiliário, por outro a pergunta que fica é: nossa tão bucólica região está preparada para isso?
Granja do futuro
Apesar dos desafios enfrentados, o potencial da Granja Viana é inegável e continua a atrair investimentos e moradores em busca de um lugar especial para chamar de lar. É uma região que persiste, resiste e busca se renovar, mostrando sua força e seu apelo duradouro para quem procura um local único para viver.
E como será daqui a 50 anos? Para responder a esta pergunta, recorremos ao que aposta o arquiteto granjeiro Sylvio Sawaya: “um local de condomínios, que já estarão velhos, e um local verticalizado. A cidade vai ter um centro organizado aqui na Granja, que deve se vincular a alguma coisa na Regis Bittencourt. E aqui vai ser um bairro tipo Pinheiros ou Vila Leopoldina”. Quem viver verá!
Por Juliana Martins Machado
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