Mesmo com o fim da quarentena, consumidores afirmam que devem manter hábitos

Intensificar boas práticas de higiene, evitar aglomerações e fazer compras próximo de suas residências são alguns dos comportamentos adquiridos e que devem continuar.

Hábitos que viram rotina

Para a maioria, cuidar mais de si mesmo (higiene, saúde e desenvolvimento) é o principal hábito adquirido durante a quarentena que deve ser mantido. Para 63%, aumentar a higiene será prioridade, enquanto 54% afirmam que devem continuar a comer de forma mais saudável e outros 50% pretendem focar no desenvolvimento pessoal.

Um hábito que acabou sendo forçado na rotina dos brasileiros foi o do distanciamento social. Mesmo com o fim da quarentena, 74% dos brasileiros dizem que continuarão seguindo essa recomendação e evitarão lugares lotados.

Nova jornada 

Evitar aglomerações é um dos quesitos que influencia o consumidor na hora de escolher a melhor loja para suas compras. Por isso, a opção de comprar em canais menores e mais próximos de suas residências aparecem como preferidos. Entre os aspectos mais relevantes, estão o fato de ter poucas pessoas no local (60,2%), o comércio ser perto de casa (59,6%), preços acessíveis (53,3%), cumprimento das medidas sanitárias (47,8%) e não ter filas para entrar (44,9%).

Nesse cenário, o pequeno varejo e o tradicional ganham relevância com o isolamento. Canais menores exercem um novo papel, sendo buscados para compras de abastecimento, antes concentradas principalmente em Atacarejos. O varejo tradicional ganhou +800 mil novos lares e o pequeno varejo ganhou +2 milhões de lares. As marcas com preços na média do mercado se destacam nas compras por abastecimento:

Um olhar sobre a Mídia

O consumo de televisão permanece com a mesma tendência: após as primeiras semanas com crescimento acentuado da audiência, os índices se estabilizaram em patamares acima do anterior à crise. Quase todas as regiões do país apresentaram tempo médio estável nas últimas semanas, com valores acima de patamares anteriores à pandemia.

Em relação ao último período analisado, o destaque fica para o aumento do consumo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

O período de isolamento social permitiu que as pessoas tivessem novas experiências em relação ao consumo de mídia e novas tecnologias. Para o rádio, mostramos hoje que pessoas de todas as idades mantiveram seu consumo do meio, mas o uso de plataformas varia entre elas.
De acordo com os dados, é possível concluir que pessoas entre 25 a 29 anos escutam rádio mais em serviços de streaming e podcasts do que a média, enquanto as com faixa etária entre 30 a 34 e 35 a 39 anos tendem a ouvir mais no site ou aplicativo das emissoras de rádio. Todas as faixas etárias escutam no dial na mesma média, com um consumo um pouco maior das faixas mais elevadas.
Atividade publicitária
O número de campanhas publicitárias que trataram sobre Covid-19 na semana entre 8 e 14 de junho são menores se comparadas a maio. Porém, a redução não é linear. Há semanas que o número aumenta ou diminui, o que indica uma resposta das marcas ao contexto da pandemia semana após semana. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, 23% dos anunciantes mencionaram o tema entre os dias 8 e 14 de junho, e 17% de todas as inserções publicitárias na TV Aberta nas duas praças mencionaram o novo coronavírus no mesmo período analisado.As campanhas públicas dominam a temática na TV, mas há destaque também para instituições financeiras e lojas de departamento.

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