TV Cultura vai exibir especial em homenagem a Rolando Boldrin

A TV Cultura leva ao ar, no dia 24 de dezembro, a partir das 22h, um especial em homenagem aos 85 anos do apresentador do programa “Sr. Brasil”, Rolando Boldrin. Gravado em sua cidade natal, São Joaquim da Barra (SP), o show com o grupo Casuarina reúne um repertório com canções de autoria do próprio Boldrin.

A emissora ainda prepara, para março de 2022, um documentário sobre a vida de Boldrin dirigido pelo cineasta João Batista de Andrade.

Boldrin, além da carreira como apresentador, cantor e compositor, possui diversos trabalhos como ator em novelas e filmes. Tudo começou em “A Muralha”, em 1954, exibida pela Record TV. O artista tem grandes novelas do passado em seu currículo.

Relembrando
Em entrevista exclusiva para a Revista Circuito, em julho de 2017, o campeiro tão íntimo da terra (como descreveu o escritor Érico Veríssimo) lembrou momentos importantes da carreira, fala do seu papel no novo filme nacional e comenta sua relação com a Granja Viana. “Vou dizer uma coisa que vocês da revista devem ouvir todos os dias: vim para a Granja Viana por causa do sossego. Há 60 anos, morava no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e tinha um sítio em Porto Feliz, a 100 quilômetros da capital, para descansar nos fins de semana. Como sou interiorano, a gente quer sossego e descanso, ainda mais quando se tem um trabalho estafante. Vendi o sítio, mas queria uma casa no campo. Na época, eu fazia o Programa Som Brasil, na Rede Globo, e como também fazia muitos shows, precisava de um refúgio para descansar. Conheci a Granja por intermédio do ator Otello Zeloni, que fazia o programa humorístico Família Trapo. Ele tinha uma casa aqui perto e cheguei a visitá-lo. Era um lugar gostoso e tranquilo. Então, comprei uma casinha aqui há 25 anos. A princípio, era um local para passar os fins de semana, mas passei a ficar mais tempo. A casa era pré-fabricada, de muito bom gosto, com 5 mil metros de terreno, piscina, sauna, parecia até mesmo um sítio. Comecei a gostar do silêncio do lugar e da facilidade de andar pelas ruas, que hoje não se encontra mais, e acabei ficando. Hoje, para mim, eu moro no interior”, contou.

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