Em algum momento da sua vida, você vai se deparar com a língua inglesa. É inevitável. “Em qualquer buraco do mundo, tem sempre alguém falando inglês”, brinca o professor Christopher Andersen. Ele está certo: de acordo com a publicação Ethnologue: Languages of the World, o inglês é a língua mais falada do mundo, considerando falantes nativos e não nativos.
Antes, dominar o idioma era um diferencial. Agora, é necessidade. “Para qualquer modelo de vida”, completa o professor. Inclusive, faz parte da educação básica tê-lo como segundo idioma ensinado. Aprender inglês abre portas para o mundo.
Christopher (foto) fala com conhecimento de causa. Filho de uma brasileira e um norte-americano apaixonado pelo Brasil, nasceu em Itabuna (BA) e foi criado em São Paulo, mas cresceu falando inglês. Português? “Só fora de casa”, conta. Praticamente um nativo. Com a morte do pai, assumiu com a irmã a direção da Andersen English até 2001, quando passou a se dedicar apenas a aulas particulares. Chegou à Granja Viana por acaso. Aliás, por um erro geográfico. “Fui convidado a dar aulas na Granja. Como eu morava em Interlagos, achei que a Granja Julieta. Aceitei, mas quando fui buscar o endereço, vi que era longe para caramba”, lembra, rindo. Encarou o desafio e, desses dois alunos, foram surgindo outros. Em 2014, resolveu fincar raízes pelo bairro e abriu o espaço CA Inglês Christopher Andersen, pensando em expandir e para que outras pessoas pudessem estudar inglês em paralelo ao ensino escolar ou até mesmo depois dele.
Adaptou os livros utilizados por seu pai e trouxe para a região uma metodologia diferenciada: o Spin the Teachers, método exclusivo de rotação de professores, em que a cada aula o aluno aprende com um professor distinto. “São didáticas e sotaques diferentes, mas todos seguindo a mesma metodologia. Estou tirando o aluno da zona de conforto o tempo todo”, resume.
Para Christopher, o importante é que o estudante consiga desenvolver as estruturas básicas sem que fique pensando em regras. Também diz que não está preocupado com a velocidade de aprendizado do aluno, mas sobretudo com a qualidade. “O maior erro é as pessoas quererem aprender inglês do dia para a noite. Mas não precisa ter pressa, e sim, deixar as coisas acontecerem naturalmente”, finaliza.
Tem dado certo: por seus ensinamentos, ao longo dos mais de 25 anos trabalhando com o ensino de inglês, é incontável o número de alunos que conseguiram alcançar a tão desejada proficiência em um segundo idioma.
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