O conceito da CNV foi desenvolvido na década de 1960 pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, autor do livro Comunicação Não-Violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, para ajudar as pessoas a reformularem a maneira pela qual se expressam e ouvem os outros.
“Eu não posso controlar o que vem do outro, mas a CNV nos ensina que eu posso controlar o que sai de mim quando eu recebo o que vem do outro”, explica a advogada e mediadora de conflitos Daniele Christofari Alonso (foto).
Como pesquisadora da área, ela defende o que chama de alfabetização emocional dentro das escolas para ajudar os jovens a “expressar-se com honestidade e receber a comunicação do outro com empatia”. Principalmente, depois deste período em que as relações ficaram prejudicadas.
Na região, ela iniciou um trabalho voluntário na Escola Estadual Valêncio Soares Rodrigues, em Vargem Grande Paulista, abordando técnicas da CNV – Comunicação Não-Violenta como estratégias de gestão de conflitos por meio dos círculos restaurativos. O trabalho ainda está no começo, mas já apresentou resultados bem positivos.
Resultados
- Desenvolve a sensibilidade;
- Ajuda a resolver as brigas entre os estudantes e a manter a ordem, sem agressividades;
- Harmonia na reunião com os colegas;
- Evita técnicas punitivas;
- Promove a educação afetiva;
- Muda a imagem de professor autoritário;
- Promove a aproximação com os estudantes;
- Deixa o ambiente escolar mais agradável.
Em entrevista à nossa equipe, a advogada e mediadora de conflitos Daniele Christofari Alonso fala sobre a CNV – Comunicação Não-Violenta e como esta técnica pode auxiliar na educação, trazendo questões socioemocionais para dentro do âmbito escolar. Ouça o nosso podcast, onde ela detalha ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido na Escola Estadual Valêncio Soares Rodrigues, em Vargem Grande Paulista
Por Juliana Martins Machado
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