Na segunda-semana de março surgiu uma orientação da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para que os alunos ficassem em casa se possível a partir do dia 16 e que a partir do dia 23 do março todas as escolas públicas e particulares do Estado estivessem fechadas para o isolamento social necessário neste momento em função da disseminação do Coronavírus e da pandemia instalada no mundo inteiro.

As redes estaduais e municipais optaram pelas férias antecipadas, assim como algumas escolas particulares da região como o Colégio Pitangueiras e a Maple Bear também. Mas a grande maioria das particulares da região optou por iniciar aquilo que também estão chamando de Ensino Remoto Emergencial, ou seja, estão utilizando as ferramentas digitais que já utilizavam para complementar as aulas, como ferramentas do dia a dia. Produzindo aulas assíncronas, como videoaulas gravadas, e aulas síncronas, ao vivo, como as lives que os alunos mais velhos curtem tanto.

Trabalho dobrado segundo a grande maioria dos professores, coordenadores e diretores com os quais a nossa reportagem conversou! Mas com grandes descobertas e aprendizados que serão aproveitados para sempre, também afirmam. Entre tantas notícias ruins que temos lido diariamente, essa nova relação entre pais, alunos e a escola parece estar trazendo algum conforto para todos já que é uma oportunidade de reencontro e acolhimento, apesar da distância imposta pela pandemia.

Confira aqui algumas experiências compartilhadas pelas escolas da região:

Comunidade de Aprendizagem no Colégio Sidarta

No Sidarta o planejamento das aulas à distância, que foram iniciadas em 24 de março, começou por uma grande pesquisa enviada aos pais, já no dia 16 de março, de acordo com Claudia Siqueira, diretora pedagógica da instituição. “O nosso objetivo foi entender quais eram os recursos e perfil tecnológico das famílias da Comunidade Sidarta”, conta.

“Que equipamentos estavam disponíveis em casa? Quem sabe utilizar os equipamentos digitais? Quem vai ficar em casa com os alunos durante a quarentena? Quem poderá ajudá-los em casa? Quanto tempo os alunos costumam ter acesso em casa? Que tipo de aplicativos eles usam para aprender? Se têm banda larga, se não tem. Se a família ia fazer home office em casa ou não”, lembra. Segundo ela, foi só a partir do retorno desta pesquisa, que começaram a planejar como iriam trabalhar.

Para Claudia, uma surpresa foi descobrir que nem todos os alunos teriam equipamentos para trabalhar em casa já que seus pais estariam utilizando seus equipamentos em home office. Então uma das providências tomadas pela escola foi emprestar seus próprios equipamentos para as famílias que precisaram. Além disso, o Colégio também fez uma vídeo conferência com uma família italiana que já estava vivendo essa experiência de ensino a distância na Itália há alguns meses e de lá surgiu a ideia de eleger um pai ou mãe representante de classe para cada turma, e um segundo representante, de apoio, para que um só não ficasse sobrecarregado. Essa escolha foi feita pelos pais, via grupos de whatsapp.

Cada turma também tem um mentor, que é um professor que abre as atividades diárias e passa o dia com eles dando um suporte para possíveis dificuldades. “Por meio dele nós também mapeamos o nível de engajamento por semana porque nós entendemos que nas aulas presenciais o aluno tem de estar presente para participar e nas aulas online o aluno tem de participar para estar presente“, explica Claudia. Outra decisão foi não fazer a transposição do horário da escola para o ambiente virtual entendendo que o ritmo das famílias muda quando todos estão em casa. Então o horário começa uma hora mais tarde.

“No dia 23 eu fiz uma apresentação para os pais de como se dariam todos os processos nessa nova rotina online”, conta Claudia. “Nós gravamos uma série de tutoriais de utilização das ferramentas online e disponibilizamos para eles também”, conta. Na primeira semana foram introduzindo as matérias aos poucos, primeiro português e matemática, depois ciências da natureza e assim por diante. E todos os dias cada coordenador se reuniu com os pais representantes de sala para tirar dúvidas e ajustar experiências.

Segundo ela é uma construção dia a dia, no que se configura como uma verdadeira Comunidade de Aprendizagem.

Segundo Claudia, o foco do trabalho neste momento não é prover conteúdo, mas garantir a continuidade do processo de aprendizagem. “Você tem de estabelecer uma rotina, um horário para estudar, uma organização, mas não é uma transferência da vivência da escola para dentro de casa”, explica. “Estamos descobrindo quais procedimentos, neste período, estou ganhando que na escola eu não teria”, acrescenta.

A partir desta experiência, o Colégio Sidarta já está compartilhando descobertas com mais de 80 escolas do Brasil todo, além disso, o Colégio já colocou suas estratégias de pesquisa e trabalho, inclusive suas aulas gravadas, à disposição da rede municipal de ensino de Cotia para contribuir com a educação pública da nossa cidade.

Do teatro aos quadrinhos no Colégio Giusto Zonzini

Como transformar as aulas de teatro, tão corpo a corpo, em aulas à distância? Essa pergunta desafiou o professor Manoel Ochoa, que foi pesquisar ferramentas online que pudessem atrair os alunos tão acostumados com o dia a dia das encenações. Descobriu aplicativos que transformam fotos em imagens estilizadas como as dos quadrinhos. Depois encontrou outro que coloca uma foto 3×4 como rosto de personagens de animação e assim foi percebendo que poderia utilizar estes materiais para chamar a atenção dos alunos para as suas aulas à distância.

O professor virou um personagem de histórias em quadrinho, assim como a sua gata Guina, que contracena com ele. Fez tanto sucesso que os alunos, do fundamental 1 ao médio, começaram a enviar fotos para fazer quadrinhos com eles também e até a escola passou a usar os quadrinhos estilizados para se comunicar com os alunos.

Segundo a professora Andreia Gouveia, que além de lecionar biologia e química também é consultora da escola na implementação de ferramentas digitais, esse início de Ensino a Distância no Giusto não está sendo traumático justamente porque a escola já vinha investindo há alguns anos neste trabalho com ferramentas digitais, porém, mais com os alunos do 6º ano em diante. Com os alunos menores está sendo uma experiência mais nova, onde se descobriu os pais como grandes parceiros neste momento.

No Giusto, os alunos a partir do 6º ano em diante usam o Giusto App, que é uma personalização do ClipEscola – https://www.clipescola.com.br/acesso/ -, além das Plataformas Plurall e Maestro, da Letrus (de redação), Líder em Mim e Programa Semente, de Educação Socioemocional. Já os alunos da Educação Infantil e Fundamental 1, que não têm ainda autonomia digital, usam o Compartilha, da Editora Moderna, mas sempre com a supervisão dos professores.

“Estamos todos vivendo o “letramento digital”, diz Andreia. “Eu até digo que estamos em busca da fluência digital porque hoje não basta você saber usar, você tem de saber usar bem”, diz. Segundo Andreia, a escola vive hoje o que chamam de PDCA – Planejamento, desenvolvimento, checagem e aplicação. “Nessa estrutura você planeja alguma coisas, aplica e ao longo desta aplicação você vai verificando o que está dando certo e a partir disso você corrige alguma coisa que for necessário”, explica.

“Nós adotamos uma estratégia na primeira semana, treinamos os professores para utilização das ferramentas. Inicialmente a gente usou uma plataforma que está disponível gratuitamente que é a Loom, onde o professor consegue gravar estes momentos que são as aulas assíncronas – https://www.loom.com/download -. Então ele grava a sua tela do computador, por exemplo, e disponibiliza o link para este vídeo.

Veja um trechinho da aula de teatro gravada desta forma:

No Giusto, na primeira semana, de 16 a 20 foi feito o treinamento dos professores. De 23 a 27 foram postadas as aulas assíncronas e a partir do dia 30 começaram a ser realizadas aulas síncronas e assíncronas com todos os ciclos. Cada turma tem o seu blog e é lá que são postadas as aulas, comentários, dúvidas e tudo mais.

Superação, união e Amor no Colégio Santa Teresa

De acordo com a coordenadora pedagógica Cintia Lima, a Equipe do Colégio Santa Tereza Granja Viana está usando uma tríade para enfrentar esse momento de suspensão de aulas, SUPERAÇÃO – UNIÃO, AMOR – SUA. “Esses elementos têm se entrelaçado de tal modo junto a todos da equipe Santa Tereza, que esse período de quarentena, vem nos ensinado a ressignificação de nossas ações pedagógicas e dos processos de ensino e aprendizagem frente ao uso dos aspectos tecnológicos”, conta.

“Dentre as estratégias utilizadas para essa fase de EAD, que vem a ser a primeira experiência nossa, os professores gravam vídeos com a apresentação dos assuntos das respectivas aulas e, além de vídeos com atividades mais lúdicas, jogos, brincadeiras, aulas de música, de capoeira; enfim, uma diversidade de estilos de vídeos e atividades que são disponibilizados pelo whatsaapp, facebook ou canal de youtube”, explica.

Segundo ela, vale destacar que, a comunicação por e-mail também vem auxiliando sobremaneira no envio de atividades. Há também a plataforma educacional, em que o portal é atrelado ao material didático. Cintia ainda conta que as famílias têm sido grandes parceiras e, com empenho, estão procurando estabelecer horários de estudo, para manter em parte a rotina das crianças, desdobrando-se para ajudar os filhos com as tarefas; além disso, os pais estão buscando tirar as dúvidas com as respectivas professoras e enviando, via email e Whatsapp, as tarefas para correção, paralelamente a isto, as crianças estão realizando as tarefas com dedicação e capricho.

“Esse período, apesar de ainda curto, tem nos proporcionado ricos momentos de apoio mútuo e constantes trocas de experiências entre toda a equipe”, diz. “De um modo geral, felizmente, o Colégio Santa Tereza conta com uma equipe de profissionais que prima pela seriedade, comprometimento e prontidão em fazer tudo o que estiver ao alcance, visando proporcionar o acesso pleno a um sistema de ensino com qualidade e versatilidade, para a aquisição do saber e o desenvolvimento das habilidades de nossos alunos”, enfatiza.

“Estamos vigilantes e continuaremos indo ao encontro de novas estratégias, para um constante transformar desse período de – distanciamento social, mas com aprofundamento educacional”, completa.

Veja aqui uma atividade proposta pela escola:

E aqui o retorno de um aluno:

Hub de informações para a comunidade Anglo Leonardo da Vinci

O Colégio Anglo Leonardo da Vinci criou um hub de informações para toda a comunidade escolar e o público em geral durante esse período de suspensão das aulas por conta do Coronavírus. Ou seja, as redes sociais da escola estão dando ênfase para dicas e orientações que ajudarão centenas de alunos e familiares a lidar com esse momento inesperado.
As mudanças na rotina provocaram, de imediato, dúvidas e ansiedade em todos. Nada melhor do que fugir de fake news e ter acesso a conteúdos confiáveis para manter a saúde física e emocional. Segundo a orientadora Carolina Gargiulo, a tecnologia está sendo usada a favor do conhecimento.

“Quanto mais ansiosos e preocupados os adultos ficam, mais as crianças e os adolescentes se sentem ansiosos também”, explica. “Para minimizar os desconfortos durante a suspensão de aulas, estamos preparando uma série de posts com dicas sobre a importância de se cuidar e cuidar do outro, sugestões de jogos e brincadeiras, vídeos e outras novidades em nosso Facebook e Instagram”, completa.

Além de oferecer conteúdo aberto, a equipe pedagógica do Colégio Anglo Leonardo da Vinci está a todo o vapor dando continuidade às aulas por meio de plataforma digital para seus alunos. As aulas à distância já começaram no Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Curso Pré-vestibular, nas unidades Alphaville, Butantã, Granja Viana, Osasco e Vila São Francisco.

Segundo os coordenadores da Unidade Granja Viana, as tecnologias que já eram utilizadas para atividades de suporte às aulas presenciais durante o ano, agora, se tornaram o principal meio de ensino e permitem criar aulas direcionadas para cada faixa etária agilizando o contato entre docentes e estudantes. “Vamos propor aulas, atividades dinâmicas, exercícios e plantão de dúvidas, entre outros. A troca de informações vai fluir com a dinâmica do século XXI. Facilitaremos a organização de todos”, diz o diretor acadêmico Wagner Valente.

Segundo ele, os professores e toda a coordenação estão exercendo papel fundamental neste momento de repensar a forma de estudar, aprender e compartilhar conhecimento. “Com muita excelência comprometimento, nossa equipe pedagógica está produzindo as aulas em novo formato. Vamos transformar esse período em uma rica experiência de diálogos e aprendizagens por meios virtuais. Assim, manteremos o ritmo de estudos”, finaliza.

Cristina Conceição Santos, coordenadora do Fundamental 1, conta que na primeira semana de ensino à distância os professores enviaram blocos de atividades para os alunos realizarem. Em seguida entraram com a plataforma Plural, que também faz parte do sistema Anglo e depois com plantões online, onde os professores ficam das 8h15 às 10 horas com os alunos os orientando na realização das atividades.

Para ela o ganho nesse processo foi que a busca de materiais e estratégias bacanas os levou a produzir aulas mais sucintas e divertidas que certamente serão transpostas no futuro para as aulas presenciais.

“Está sendo um grande aprendizado para todos”, diz Irene, coordenadora do Fundamental 2. “Estamos esgotados, são muitas informações, nem sempre sabemos se estamos adotando as melhores estratégias, mas são as opções disponíveis no momento e tudo, desde as coisas mais simples como aprender a gravar um vídeo, ou saber como se comunicar com os pais e não perder a comunicação com eles, tudo está sendo um grande aprendizado para todos”, diz.

E ela destaca ainda a troca de informações entre as escolas em uma situação que seria para afastar as pessoas. Além disso ela lembra que o afastamento também os aproximou muito dos pais. “Hoje a gente recebe e-mails e mensagens dos pais diariamente”, comenta.

Colégio Albert Sabin mantendo a rotina escolar em casa

O Colégio Albert Sabin localizado na Zona Oeste da Capital paulista, disponibilizou aos alunos o uso da plataforma on-line Microsoft TEAMS para interação com os estudantes, a fim de dar continuidade às aulas da matriz curricular. A ferramenta é oferecida gratuitamente, desde o dia 18 de março, para todas as séries, que estão acessando aulas gravadas e ao vivo.

A interação com os estudantes está sendo possível por meio de uma comunicação constante, com recursos como envio de tarefas, compartilhamento de arquivos, realização de enquetes, chats, vídeo-aulas e aulas ao vivo. Além disso, o ambiente digital é integrado ao Office 365, o que permite ao docente enviar e salvar materiais didáticos na própria plataforma.

“Estamos vivendo um momento de cuidados e precauções que demandam adaptações, no formato do trabalho pedagógico”, conta a diretora pedagógica Giselle Magnossão. “Os professores e uma parte dos nossos alunos têm experiência com o uso desse ambiente colaborativo e isso facilita o uso dessa plataforma, que permite compartilhar conteúdos e realizar atividades que favorecem a continuidade do processo de aprendizagem”, explica.

Com as crianças pequenas nós estamos trabalhando mais com sugestões de estimulação e vivências, além de manter um vínculo com a escola. Nas séries mais avançadas o objetivo já é manter ritmo de estudo e dar continuidade ao conteúdo pedagógico.

Segundo ela, a orientação da escola foi que os alunos mantivessem a rotina de acordar cedo, separar o material e iniciar os estudos, mas a escola compreende que alguns vão preferir acordar mais tarde e fazer em um horário diferente, “Isso não é terrível desde que o aluno consiga se organizar e faça as atividades propostas”, avalia. “Nós temos relatos de alunos que estão estudando de manhã e a tarde e na quarta-feira já fizeram todos os conteúdos da semana”, conta.

Porém, no horário normal das aulas, os professores das turmas estão sempre online para esclarecer dúvidas e conversar com os alunos por escrito nos chats. Também no horário das aulas são feitas algumas transmissões ao vivo, as lives, que ficam gravadas e o aluno também pode acessar mais tarde. “Nós temos tido uma participação bem bacana dos alunos nas aulas ao vivo”, conta. Nesta semana nós tivemos uma atividade síncrona extracurricular com um psicólogo e nós tivemos a presença de 90 alunos do ensino médio participando, colocando perguntas, falando de suas angústias neste momento”, ressalta. “Quando a gente percebe que um aluno não participa, nós entramos em contato com as famílias para que eles possam nos ajudar do lado de lá”.

Entre as estratégias que estão sendo utilizadas pelos professores, Giselle destaca alguns jogos online, onde os alunos vão ganhando pontos conforme respondem, contação de histórias, power point com áudio, podcast, quebra-cabeças com as fotos das crianças da turma para a construção da imagem na educação infantil, entre outras.

Confira aqui uma aula assíncrona de literatura:

Uma nova experiência para a Maré da Kids

Trabalhando com educação à distância pela primeira vez, a escola Maré da Kids também vem fazendo grandes descobertas. Segundo sua diretora, Regina Pundek, o ensino à distância neste momento está sendo um desafio muito grande porque ele nunca aconteceu em sua escola justamente por ela ser muito baseada no poder do afeto e na importância do desenvolvimento socio-emocional, principalmente na Educação Infantil, onde as atividades são muito baseadas em socialização. Já no seu fundamental que é multietário, com conteúdos trabalhados a partir do que as crianças trazem de significado para o dia a dia também é muito importante a troca entre os alunos.

“O nosso desafio esta sendo tão grande, que existe uma comunicação que vai e que volta dos professores para as crianças”, conta. “Hoje uma professora do Infantil sentou e fez de conta que estava numa roda de conversa, que ela gravou e mandou para os alunos, mas ela não fez isso on line porque as crianças estão em casa e a gente acha que tem de respeitar os momentos delas”, diz. “Na escola existe uma rotina de horários, mas a gente não quer invadir as casas das famílias e dizer que tem de ser neste horário”, explica. “Nós acreditamos que as famílias, neste momento, também estão se adaptando às novas rotinas dentro de casa”, avalia.

Depois do vídeo abaixo, a pesquisa do aluno

Para Regina, a coisa mais importante que tem de acontecer em casa é a harmonia. “Nós queremos chegar com um aconchego para que as crianças, nos encontrem e nós temos recebido devolutivas muito legais das crianças também, o que está sendo muito importante para nós”, conta.
Além disso, ela destaca que este momento em que os pais estão mais com os filhos em casa está sendo muito importante para eles também. “Essa convivência maior está sendo muito rica para que os pais conheçam melhor os próprios filhos”, diz.
Para Regina, a escola tem a proposta de provocar, instigar as crianças em suas descobertas. “Nesse sentido, as crianças gravam experiências que estão fazendo em casa e mandam pra mim, ai eu compartilho com as outras crianças e com os professores e todos aprendem juntos”, conta. E eles estão se sentido verdadeiros Youtubers!

 

 

Por Mônica Krausz

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