Falcão – O Futebol Arte está Vivo!

Nascido em São Paulo, no dia 8 de junho de 1977, é o maior jogador de futebol de quadras, ou futsal, que já existiu no mundo

Realmente poucos seres humanos têm o dom do drible. Um movimento natural, inato. Você não aprende a driblar. Ou você nasce sabendo ou vai passar o resto da sua vida observando, numa verdadeira experiência e sensação única de prazer e contemplação, que é a de assistir a um grande futebolista executando seus movimentos mais sutis, rápidos e encantadores.

Além do drible, os jogadores de futebol têm um grande outro poder não nas mãos, mas nos pés: o de fazer um gol. Se marcar um tento (gol) é um momento mágico para o atleta, para o torcedor na arquibancada é o êxtase, o ápice, o… ops, peraí! Estamos tentando descrever a sensação de gritar gol num estádio ou ginásio lotado? Ora essa, que tarefa ingrata. Isso não se explica. Sente-se e vibra-se e ponto final. Não se compara, não se conta, não se descreve esse momento.

Toda essa retórica para introduzir o personagem de capa da edição de dezembro da Revista Circuito. Alessandro Rosa Vieira. Ou simplesmente Falcão. Nascido em São Paulo, no dia 8 de junho de 1977, é o maior jogador de futebol de quadras, ou futsal, que já existiu no mundo. Comparações são sempre difíceis, desnecessárias e, muitas vezes, injustas, mas trata-se do Pelé do futebol de salão, e os números, títulos, gols e sua carreira supervitoriosa comprovam isso.

Falcão começou muito cedo, aos 13 anos, jogando futebol na rua e nas quadras de sua escola, na zona norte de São Paulo. Daí para a frente não parou mais… de fazer gols, de dar dribles desconcertantes, de espalhar sua magia futebolística pelos quatro cantos do planeta. A seguir, você vai conhecer um pouco mais sobre este grande atleta brasileiro, que perto de atingir os 40 anos de idade ainda voa longe, como a grande ave de rapina de quem emprestou o nome, a astúcia, a velocidade e a plasticidade e precisão de movimentos.

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Como foi o início da sua carreira? Quais as dificuldades encontradas e os sacrifícios que você, pessoalmente, e sua família tiveram de fazer para que você seguisse em frente no sonho de ser jogador? Como descobriu seu talento e sua vocação para o futebol?

Na verdade, meu início foi como um menino da periferia de São Paulo que jogava bola na rua e na escola. Eu já trabalhava com meu pai no açougue dele e nunca frequentei escolinhas de futebol. Aos 13 anos, fui fazer um teste num clube de futebol da zona norte, chamado Guapira, e acabei ficando por lá mesmo e iniciando minha carreira já aos 13 anos de idade. Nessa época eu estudava, trabalhava com meu pai e treinava. As dificuldades eram as comuns a todo paulistano: o trânsito diário escola x trabalho x treino, pegando dois ou três ônibus e metrôs na ida e na volta para casa. Dificuldades normais de quem quer conquistar seus sonhos. Percebi minha vocação quando vi que na quinta série jogava contra o pessoal da oitava série, jogava bem e ganhava deles, e todos já me indicavam como um futuro jogador. Mas minha intenção era apenas curtir e jogar meu futebol.

Falcão, você foi eleito o Melhor Jogador de Futsal do Mundo por quatro vezes, tem 2 bolas de ouro, bicampeão mundial com o Brasil, além de maior artilheiro do mundo no futebol de seleções e muitos outros títulos por onde passou. Guardadas as devidas proporções, e por sua carreira ultravitoriosa, você poderia ser chamado de “Pelé das Quadras” ou seria um  exagero? 

Acho que minha carreira pode ser traduzida em números, e se o futsal tivesse as premiações anuais, como são as do futebol de campo, talvez eu tivesse alcançado a marca de 6 ou 7 bolas de ouro, até por uma pesquisa que a própria Fifa fez. Gosto de destacar alguns números importantes na minha carreira, como meus 383 gols pela Seleção Brasileira (o segundo colocado é o Manoel Tobias, com 268 gols), sou o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo de Futsal, maior ganhador de títulos da Liga Futsal. Além dos números, acho que contribuí para tornar o Futsal um grande atrativo em entretenimento puro, trazendo público e divulgando o Futsal em nível mundial. Há muitos países que não conhecem o esporte, mas sabem quem é o Falcão.

Por ser um esporte menos divulgado que os demais, acredito ser este meu grande legado para o futsal.

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O que o faz seguir em frente e continuar na carreira de jogador? O que lhe falta ainda? Como seria, na sua cabeça, parar de jogar?

Parar de jogar vai ser a coisa mais triste da minha vida. Imagine fazer isso a minha vida inteira e, de repente, ter de parar! Não deve ser nada fácil, então estou tentando prolongar minha carreira ao máximo, treinando individualmente até. Estou com 39 para 40 anos, jogando e muito feliz aqui em Sorocaba. Além de jogar, faço a gestão de todo o projeto que envolve o time Magnus Sorocaba (???). Acho que este será um dos legados que vou deixar para o futsal.

Como você lida com suas conquistas e com a fama adquirida?

Encaro de forma muito natural e tranquila. Na verdade, acho um mérito ter conseguido o mesmo reconhecimento de um jogador de futebol de campo, mesmo jogando um esporte que é muito menos divulgado na TV ou nos programas de esporte.

Você tem a dimensão exata da sua importância para o futsal brasileiro e mundial?

De uns anos para cá, sim, eu tenho. Sou embaixador em vários países nos quais o futsal vem crescendo, como Estados Unidos e Inglaterra. Sempre, onde eu jogo, os estádios estão cheios, de 1 mil a 10 mil pessoas, e eu tenho consciência de que as pessoas vão lá para ver o Falcão jogar. Um exemplo e um termômetro disso são as redes sociais também. Atualmente, tenho mais seguidores do que todos os jogadores de futsal do mundo juntos. Fico muito feliz e lisonjeado com isso e acho que acaba sendo uma forma de reconhecimento do meu trabalho. Em janeiro será realizada uma festa da Fifa (Ballon D’Or) e eu serei um dos homenageados. Eu subo ali não só como Falcão, mas como o futsal brasileiro.

Qual o momento mais importante da sua carreira? E os gols mais bonitos e importantes?

Eu acredito que os gols e os momentos mais importantes da minha carreira andam juntos. Em especial no Campeonato Mundial de 2012 na Tailândia, onde eu estava com uma lesão na panturrilha, tive uma paralisia facial em razão do stress de não saber se conseguiria jogar aquela Copa do Mundo após longos quatro anos de espera, e eu me peguei ali sem saber se poderia jogar. O Brasil perdia por 2×0 para a Argentina na semifinal e, faltando 8 minutos, o Brasil virou para 3×2 e eu marquei dois desses três gols. Seguimos vivos na competição e encaramos a Espanha na final, e novamente a história se repetiu, 3×2 para o Brasil de virada com um gol meu. Assim fomos Bicampeões Mundiais de Futsal. O gol mais bonito acredito que tenha sido na final dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, onde eu dei um chapéu no goleiro argentino e fiz o gol de cabeça, e o goleiro acabou derrubando a trave. Além de outro muito bonito na final da Liga Futsal 2008, depois de uma roubada de bola na defesa, peguei o goleiro adiantado, dei uma bicicleta por cobertura no goleiro, e considero esse um gol muito bonito e especial.

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Como foi a passagem pelo SPFC, em 2005, com o técnico Emerson Leão? Você acredita que o treinador foi mesmo o grande responsável por você não ter conseguido mostrar seu futebol no SPFC? Pretende ou sonha ainda em voltar ao futebol de campo um dia? Houve outras propostas?

Foi muito bacana ter jogado pelo São Paulo. E ficou muito claro que era uma coisa pessoal, pois o técnico Leão se sentiu incomodado por eu ter sido contratado pelo presidente do clube. Assim, fiquei rotulado por ele como “o jogador do presidente” e não tive muitas oportunidades de mostrar meu talento e meu futebol. Ele já havia agido da mesma maneira com o Taffarel (no Inter de Porto Alegre), com o Tevez (no Corinthians) e com o Edinho (no Santos). Na verdade, a opção por voltar às quadras de futsal foi minha mesmo. O São Paulo havia me oferecido um contrato de três anos, bancado pelo presidente mesmo após a demissão do técnico Leão, mas minha história estava mesmo ligada ao futsal, e eu acabei retornando às quadras. Jamais me arrependo de ter ido e tentado jogar futebol de campo nem de ter retornado ao futsal. Recebi, sim, muitas outras propostas, mas minha preferência, se não tivesse voltado às quadras, seria mesmo pelo São Paulo.

Sobre o boicote no início de 2014, você liderou um movimento dos principais jogadores da Seleção Brasileira (por conta da crise financeira na entidade) contra a então gestão da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). Aquilo surtiu efeito nos rumos do futsal brasileiro? Você se arrepende ou mantém sua posição sobre aquele episódio?

Não me arrependo de maneira alguma, pois, de fato, surgiram os efeitos que a gente esperava. A receita anual da Federação em patrocínios era de cerca de 30 a 40 milhões de reais, e mesmo assim a Federação não ajudava as Ligas, nem os clubes, nem as federações e estava endividada. Dívidas com os jogadores e até com o futsal, em geral, pois não investia nos eventos, no futsal feminino nem nas categorias de base. Percebemos que havia muita coisa errada, inclusive com a ocupação de cargos em troca de favores, pois não eram pessoas que mereciam ou estavam capacitadas para estar ali, e eu acabei sendo o porta-voz de um grupo de jogadores que estavam incomodados com toda aquela situação. Eles sabiam que eu, emprestando minha imagem e credibilidade, poderia chamar mais a atenção para a causa. Acabou funcionando. O presidente, que estava no cargo havia mais de 40 anos, acabou saindo, mas perdemos um pouco da nossa credibilidade com algumas pessoas também pelo desgaste que todo o processo acabou gerando. Mas o resultado foi ótimo e acabou mudando toda a questão política na Federação, que foi renovada, e agora os jogadores têm total acesso a tudo o que acontece ali dentro, com um cenário de melhora a partir do ano que vem.

Você gosta e assiste ao futebol de campo? Pode revelar seu time de coração? O que achou do 7×1 entre Brasil e Alemanha? Vem acompanhando e gostando do trabalho do técnico Tite no comando da Seleção?

Sou um apaixonado por futebol, como todo brasileiro. Sou Santista de coração, desde moleque. Acredito que o 7×1 refletiu a mesma situação que o Futsal vinha atravessando, muita coisa errada na gestão do esporte, e teria, mesmo, de ser da forma que foi para mudar alguns conceitos e pensamentos que existem na Seleção até hoje. Mesmo após o 7×1, os erros persistiram, mas me parece que com o Tite no comando, um cara de caráter, um cara que tem a cara do povo brasileiro, acho que teria mesmo que ser ele o treinador. Nem só pelos resultados excelentes que ele vem conquistando, mas pela nova vibração, pelo novo semblante dos jogadores, que estão muito mais felizes com ele, e eu que sou atleta sei que isso faz uma grande diferença, além do que o povo brasileiro se identifica bem mais com ele. Acredito, portanto, que o Brasil volta a ser uma grande equipe, respeitada mundialmente, nas mãos do Tite.

Você define aquela comemoração na qual os jogadores do Irã jogaram você para o alto como um dos momentos mais marcantes da sua carreira? Conte um pouco sobre aquela experiência e sensação.

A verdade é que se aquela cena tivesse ocorrido no futebol de campo, estaria passando até hoje, todos os dias, na TV e no mundo inteiro. Um situação daquelas, numa competição daquelas e naquele momento do futsal brasileiro talvez tenha sido a história mais triste da minha carreira (ser eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo, realizada na Colômbia, em setembro de 2016, por um time teoricamente inferior ao Brasil, como era o Irã). Mesmo assim, após um jogo com um resultado histórico, vencendo o Brasil, os jogadores tiveram a frieza de me exaltar, sabendo que era minha última Copa do Mundo. Então acredito que realmente esse tenha sido o momento mais marcante da minha carreira, sim, pois ao mesmo tempo que o resultado do jogo foi um dos piores, se não o pior, da minha carreira, contrastou com a exaltação e a homenagem que recebi da equipe iraniana, tampando um pouco do vazio que ficou pela derrota. Realmente uma cena inesquecível para mim e para o esporte mundial no geral.

Conte um pouco sobre a homenagem que você vai receber da Fifa logo mais no fim do ano.

Desde 2004, eu participo de premiações da Fifa, e a primeira vez que subi ao palco foi ao lado do Ronaldinho Gaúcho e da Marta. Em 2008 e 2012 fui citado e passaram alguns lances e gols meus no telão durante a cerimônia. E agora, em 2012, a pedido do novo presidente da Fifa (Gianni Infantino), eu serei homenageado diretamente na cerimônia do Ballon d’Or (ou Bola de Ouro) no dia 9 de janeiro de 2017. Assim eu vou encerrando minha carreira da melhor maneira possível, com uma homenagem que ficará para sempre, além de poder estar em volta dos melhores atletas do mundo levando a bandeira do Brasil e do futsal ao lugar máximo do futebol no mundo.

Falcão, muito se fala, no futebol atual, principalmente os críticos mais “conservadores”, que o drible, às vezes, pode ser desrespeitoso, uma provocação desnecessária ou até falta de profissionalismo. O que você tem a dizer sobre este tema tão polêmico?

Este é um assunto sobre o qual conversei muito com o Neymar, no início da carreira dele, inclusive. A minha visão sobre isso e meu grande diferencial é que sempre fiz, sempre usei o drible sem nunca olhar para o placar. Se você sempre faz, perdendo, empatando ou ganhando, mostra que é uma característica sua, seu estilo de jogo, e isso ninguém nunca vai poder te cobrar. Mas se você só faz sempre que está 4 ou 5×0 para o seu time, é um desrespeito. Mas se você também o fez quando estava perdendo uma partida, está mostrando que é seu jeito de jogar. Na minha carreira, várias vezes, eu estava perdendo de 2 ou 3×0 e saí dando embaixadinha, chapéu, rolinho. Então, passados alguns anos, eu posso, sim, dar meus dribles à vontade, pois os adversários já entenderam que é meu jeito de jogar, e não desrespeito. Por isso eu aconselhei o Neymar a driblar, mas driblar sempre, perdendo ou ganhando seus jogos!

Falcão, independentemente do tamanho ou do material e do piso, do campo ou da quadra, o seu estilo de futebol é o chamado (verdadeiro) futebol arte brasileiro. Você acha que isso o levou mais longe na carreira e o fez ser mais respeitado e admirado do que outros jogadores menos plásticos ou mágicos que você? Você acha que conseguiu inspirar e trazer a molecada para o futebol de salão com seu estilo de jogo?

Eu acredito que no futebol, independentemente se é no campo, areia ou quadra, inclusive eu já participei de muitos jogos de exibição, como os jogos de fim de ano do Zico e do Neymar, acabo me destacando nestes jogos também com meu estilo de jogo. Meu maior presente, orgulho e satisfação é ver craques como Lucas, Robinho, Ronaldinho Gaúcho sempre falando do meu estilo de jogar, que gravavam meus jogos, que se inspiravam em mim. Eu estou perto dos 40 anos, e quando estava no auge da minha carreira eles estavam com 14, 15 anos, ainda começando a trilhar seus caminhos no futebol. Saber que eles me imitavam e faziam os meus dribles é o maior presente que posso ter como jogador de futebol na vida, a coisa mais gratificante que existe é ter conquistado o respeito e admiração de toda uma geração.

Como estão os preparativos para o jogo de volta contra o Corinthians pela final da LPF, no início de dezembro? Dá para reverter o placar e ser campeão?

Nossos jogadores tiveram um desgaste muito grande durante o ano, mandamos quatro jogadores do nosso time para a seleção, disputar a Copa do Mundo e o Campeonato Mundial de Clubes, além de que nossa equipe é mais pesada, mais experiente, e quando chega novembro realmente nossa equipe sente um pouquinho a falta das “pernas”, em comparação com o Corinthians, que tem uma idade média mais baixa que a nossa, entre 20 e 21 anos, que acaba fazendo a diferença. Tanto que no primeiro jogo nós abrimos 2×0 e no segundo tempo caímos de produção e levamos a virada de 4×2. O regulamento ainda deixa as coisas mais difíceis, pois temos de ganhar o jogo fora de casa, torcida contra, para podermos ir para a prorrogação e ter de ganhar novamente neste tempo extra. Então temos a consciência de que é difícil, mas não impossível, inclusive pelo histórico da nossa equipe.

Este é seu último ano ou o Falcão ainda aguenta voar mais uns anos?

Seguramente mais um ou dois anos eu ainda jogo, principalmente com o programa de personal trainer que estou utilizando, de treinamento e recuperação específicos, mas sempre tirando o pé do acelerador cada vez mais.

Quais são seus planos após encerrar sua carreira?

Hoje em dia, além de atleta, eu trabalho em diferentes ramos, fora do futebol inclusive. Aqui no Magnus Futsal de Sorocaba eu, além de jogador, trabalho como gestor da equipe. Tenho alguns projetos junto a Seleção Brasileira de Futsal ainda, além de vários projetos internacionais em diversos países, como a Índia, onde eu levei o Ronaldinho Gaúcho para uns jogos de exibição, além de parcerias na Inglaterra, Estados Unidos, Itália, China, Japão e muitas solicitações de eventos e jogos de exibição pelo mundo afora.

Quero que meu nome não morra nunca e que eu possa, após parar de jogar, continuar levando a bandeira do Brasil e do Futsal brasileiro pelos quatro cantos do mundo.

Boa sorte, Falcão!22833960418_c38a19bbfd_o


Falcão tem uma carreira tão impressionante e tão vitoriosa que precisaríamos de mais duas páginas nesta edição para citar todas as suas conquistas. Sem ordem de grandeza ou de importância, separamos algumas premiações que merecem destaque. Veja todos os títulos do Falcão em www.falcao12.com/carreira

+ de 75 títulos conquistados

+ de 14 times defendidos

+ 383 gols na carreira (checar se não é so pela seleção)

Dono de duas Bolas de Ouro Fifa 2004 e 2008.

Melhor Jogador de Futsal do Mundo Fifa: 2004, 2006, 2011 e 2012

Único jogador de Futsal com mais de três conquistas

Maior artilheiro mundial de seleções de esportes ligados ao futebol

Maior artilheiro das Copas do Mundo de Futsal: 48 gols

Mais partidas disputadas em Copas do Mundo de Futsal: 34 partidas

Medalha de Ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio

Bicampeonato Mundial com a Seleção Brasileira (em 5 participações)

Campeão da Copa Intercontinental de Futsal 2016

Melhor Jogador Sul-Americano: 2004

Melhor Jogador da Copa do Mundo de Futsal: 2004, 2008

Artilheiro da Copa do Mundo de Futsal: 2004

Melhor Jogador do Mundialito: 2001

Artilheiro do Mundialito: 2001

Artilheiro da Copa América de Futsal: 2008

Artilheiro do Campeonato Sul-Americano de Futsal: 2006, 2009

Melhor Jogador da Copa das Nações: 2001

Artilheiro da Copa das Nações: 2001


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