Terra Roxa é o nome dessa cervejaria aberta recentemente no município que está trazendo mais cores e sabores para os moradores da região. Para quem já teve contato com a bebida, entende como o visual artístico diferenciado realmente chama a atenção. Visual desenvolvido por artistas convidados para cada edição da cerveja. A atual é estampada com peixes característicos de Italo Marciano, um dos artistas responsáveis pelo maior mural de grafite de Cotia. Além da lata, a bebida e o impacto socioambiental da produção são itens que merecem destaque da Terra Roxa, que apoia diretamente organizações sociais como OCA e Cidade Âncora.

Pedro Machado Steurer, 23 anos, e Matias Meirelles van Vliet, 24 anos, são os jovens empresários que lideram a marca. Pedro começou a produzir cerveja artesanal há alguns anos, sempre foi apaixonado pela bebida e sonhava em tornar essa atividade em um negócio. O empreendedor também exerce atividades relacionadas ao impacto social desde cedo, com a iniciativa de seus pais Regina e Walter Steurer, fundadores do Projeto Âncora. “Nós apoiamos diretamente a OCA e a Cidade Âncora, doamos parte de nossa receita e dedicamos boa parte do nosso tempo com esses projetos. Também temos a questão da sustentabilidade como um dos nossos princípios guiadores. Somos a primeira cervejaria no Brasil a usar os engradados 100% biodegradáveis e compostáveis da empresa mexicana E6PR”, descreve o jovem.

A cervejaria fechou parceria com a “EuReciclo”, empresa que oferece serviços de reciclagem ligada a cooperativas de catadores e pela qual, contratou o selo EuReciclo de 200%, ou seja, para cada embalagem da Terra Roxa, o equivalente a duas dessas produções é reciclada.

A empresa que surge em um momento desafiador para empreendedores e comerciantes reúne inspiração social e coragem para realizar sonhos profissionais e fazer a diferença quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Sua identidade pode ser reconhecida de longe, nas diferentes estampas artistas em cada cerveja lançada, e para o futuro, os jovens apostam ainda mais em produções ecológicas para o sucesso da marca.

“Para o futuro temos planos grandes. Estamos elaborando o projeto da nossa própria fábrica, no momento produzimos na fábrica da Mea Culpa, no Km 30 da Raposo, mas a nossa será mais sustentável, recolhendo água da chuva, com energia solar, reaproveitamento de CO2 etc.”, finaliza Pedro.

Por Eric Ribeiro

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