A menos de um mês para o primeiro jogo da Copa do Mundo, realizado entre anfitriã Russia e a Arábia Saudita, no dia 14 de junho, às 12h, e as vendas de artigos como cornetas, apitos, bandeiras e camisas em verde e amarelo ainda não atraíram os consumidores e não empolgou os consumidores.
Em uma pesquisa da equipe da Revista Circuito em vários estabelecimentos localizados na região central de Cotia, não é apenas a crise econômica e política que atrapalharam as vendas este ano.
“As pessoas ainda estão com medo do 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha na última Copa do Mundo. Em outras Copas, há poucos dias do primeiro jogo, as ruas já estavam enfeitadas e as vendas estavam melhores”, diz a atendente Sirleide de Sousa Santos.
O comerciante Tsuyossi Machida concorda, e diz que não vai renovar o estoque quando acabarem as cornetas e bandeiras da loja. De acordo com Machida, a Seleção Brasileira já não empolga tanto a população.
Para Josia Ferreira, que vende camisas da Seleção, as vendas estão fracas e não passam de duas unidades por dia, e a maior parte das unidades comercializadas é em tamanho pequeno, ou seja, para crianças.
Na loja em que a atendente Claudia Silva Santos trabalha, as crianças também estão puxando as poucas vendas de artigos da Copa. “Os pais que passam em frente a loja são convencidas por elas a comprar uma corneta ou bandeira”, diz Claudia.
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