Sonorizar conteúdos originais de vídeos para redes sociais ou para serem veiculados no jornalismo, na publicidade e no entretenimento, além de podcasts, torna-se muito mais prático com o lançamento da Marshmelody, plataforma de licenciamento global com melodias livres de royalties, disponíveis para mixagem em produções em vídeo. A startup de tecnologia e música voltada a produção audiovisual tem como principal público os criadores de conteúdo, mas também está aberta a emissoras de televisão e produtoras audiovisuais de publicidade e de entretenimento, seja para TV, internet ou cinema.
Além dos fundadores e músicos Jair Oliveira e Wilson Simoninha, a startup foi concebida através da parceria entre experts nas áreas de desenvolvimento de negócios, tecnologia e marketing digital. Essa combinação de talentos promete trazer para os usuários do serviço uma visão nova sobre licenciamento musical.
Do DNA inclusivo da empresa ao toque de brasilidade nas composições e curadoria das trilhas, a Marshmelody foca em três pilares para oferecer uma experiência diferenciada:
1) Excelente qualidade de composições elaboradas por músicos profissionais.
2) Interface clean e intuitiva, com sistema inteligente de busca que “aprende” baseado no comportamento dos usuários.
3) Preços competitivos que respeitam as limitações de budgets dos criadores de conteúdo – o plano anual poderá ser adquirido por aproximadamente 10 dólares ao mês, valor abaixo da média do mercado.
“Queremos dar uma chance para que a grande parte da comunidade de criadores de conteúdo em vídeo tenha acesso a Marshmelody”, afirma Oliveira. Além dos planos anuais e mensais, existe também a opção de criar uma conta gratuita na plataforma, com limitação de dois downloads e acesso ao preview de todos os arquivos e criação de playlists.
A Marshmelody é lançada com milhares de trilhas e todo mês novas composições farão parte do portfólio, que aumentará constantemente. As melodias instrumentais e cantadas, dos mais variados estilos, são criadas por produtores selecionados de diversas nacionalidades. Atualmente são mais de 100 artistas escolhidos pela curadoria da empresa. Jair ressalta que a ideia é fazer com que a plataforma seja uma comunidade que permita o compartilhamento de experiências, não apenas o download de músicas. Ele explica ainda que o licenciamento agrega a combinação de conselhos de especialistas aos usuários através de um blog exclusivo (blog.marshmelody.com), com dicas sobre produção audiovisual.
A Marshmelody adota um modelo diferenciado e inclusivo de parceria com os músicos, que recebem compensações mais vantajosas por suas criações e também contam com intensa divulgação digital de seus trabalhos. A plataforma investe ainda em iniciativas sociais importantes, convidando instituições do terceiro setor que utilizam a música como forma de tirar jovens da vulnerabilidade. O intuito é oferecer vitrine e oportunidades para as obras destes jovens músicos, proporcionando-lhes fonte de renda recorrente e estimulando novas produções.
“Criamos a Marshmelody como uma possibilidade de dar aos músicos e artistas uma nova fonte de trabalho e inspiração nesse momento em que a cena musical é tão severamente afetada pelas restrições impostas pela pandemia”, diz Simoninha. Para ele, a Marshmelody não é apenas uma startup de tecnologia e música voltada ao ecossistema da produção audiovisual para redes sociais, podcasts e publicidade. “Trata-se também de um negócio colaborativo com responsabilidade social, que irá beneficiar produtores e produtoras musicais em várias partes do planeta”, salienta.
Alguns dos músicos que já criaram para a ferramenta são Felipe Machado (guitarrista-fundador da banda de heavy metal Viper), o cantor e compositor Carlinhos Antunes e o maestro, compositor e arranjador de trilhas Xuxa Levy. Entre os diversos nomes com atuação internacional estão Paul Pesco (compositor e instrumentista de nomes como Madonna, Steve Winwood, Whitney Houston e Mariah Carey, entre outros), a cantora Badi Assad e o instrumentista Gustavo D’Dalva (membro da banda de David Byrne). Confira aqui todos os nomes que já estão com trabalhos na plataforma.
Relembrando – Jair Oliveira foi a capa da edição 212, em agosto de 2017. Nesta entrevista exclusiva, junto com Léo Maia, ele homenageou a vida e a obra de seu pai, falou das mudanças trazidas pela paternidade e nos presenteou com suas memórias emocionais, afetivas e referenciais. “Meu pai fez a vida dele valer a pena. E eu tento fazer coisas que façam a minha vida valer a pena. E é este legado que quero deixar para minhas filhas, família, amigos… Isso é uma coisa em que eu penso muito: o que posso deixar? Impossível a gente vir para cá, viver um pouco, morrer e acabar. O significado está na alegria que possa deixar, nas coisas boas que possa espalhar. Como meu pai cumpriu essa missão, não lamento jamais a morte dele. Meu pai viveu o que tinha de viver. Eu celebro a vida dele. E quero muito que as pessoas celebrem a minha vida, e não a morte, quando for minha hora também”, declarou na época.