Plano Diretor de Cotia tem muitas mudanças

Readequação das Macrozonas com a nova denominação e limitação das áreas de desenvolvimento urbano são algumas delas

Recentemente foram realizadas as Audiências Públicas para a finalização da revisão do Plano Diretor de Cotia.

As reuniões aconteceram na região Central, km21, Granja Viana, Caucaia do Alto e Caputera.

Durante as cinco audiências, foram apresentadas diversas características do município, estudadas ao longo de todo o andamento da revisão.

Com isso, o texto sobre algumas mudanças.

“A maior dificuldade foi reorganizar o texto original do Plano Diretor aprovado em 2007 e avaliar os objetivos anteriores e compatibiliza-los com o texto da revisão”, declara Luciane Regis Laraia Alegre, arquiteta e urbanista, atual secretaria do Meio Ambiente e Agropecuária de Cotia.

De acordo com a secretária, as principais mudanças no texto foram a readequação das Macrozonas com a nova denominação, limitação das áreas de desenvolvimento urbano, uso dos instrumentos de gestão do desenvolvimento urbano e suas incidências, instrumentos de gestão ambiental, articulado com as políticas de gestão ambiental e compatibilização com as leis ambientais incidentes no município.

“Houve participação popular desde o início. Contabilizando todas as reuniões que tivemos com a presença da população, com o Conselho da Cidade e com as reuniões de bairros, foram um total de 68 reuniões de preparação do Plano Diretor onde houve participação popular, excluindo as reuniões internas com os profissionais da prefeitura e com a assessoria técnica de elaboração da minuta da lei”, afirma.

Para Luciane, a principal dificuldade, a partir de agora, será adequar as leis municipais e os planos setoriais presentes à minuta da lei.

“A expectativa é de que o Plano Diretor proporcione um desenvolvimento sustentável ao município, propiciando a aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade nas questões de ordenamento territorial, na implantações de novos empreendimentos e nas compensações e ações mitigadoras nas questões ambientais”, diz.

A secretária afirma que acredita que o texto não terá nenhuma dificuldade em passar pela Câmara Municipal, já que agora passará pela analise dos vereadores.

“Todos os temas estão entrelaçados com o desenvolvimento sustentável da cidade, sempre voltados à qualidade de vida do meio ambiente construído e do meio ambiente natural”, declara Luciane.

De acordo com a secretaria, este Plano Diretor irá permitir uma melhor organização territorial e permitirá o uso de instrumentos de gestão territorial que antes não existiam, isso quer dizer que, por exemplo, ficará mais fácil a aquisição de terrenos para implantação de equipamentos públicos e melhoria viária.

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