Quem nunca passou na frente de um aquário e, ao ver um peixe-palhaço, brincou que estava diante do Nemo, do filme “Procurando Nemo”? Pois saiba que, por trás dessa brincadeira aparentemente inocente, há um grave problema ambiental.
De acordo com a organização australiana “Saving Nemo Conservation Fund”, todos os anos, mais de um milhão de peixes da espécie são tirados de seu habitat e levados para aquários do mundo inteiro. Em algumas áreas, o peixe-palhaço está correndo o risco de desaparecer devido a retirada dos exemplares e ao branqueamento dos corais.
Para ajudar a salvar os peixinhos, a organização realiza ações em três frentes: pesquisa, educação e reprodução.
A pesquisa tem como objetivo principal compreender a relação entre o peixe palhaço e sua moradia, as anêmonas. A ideia é entender como esse sistema funciona para, então, ajudar a preservá-lo.
A parte de educação, como o próprio nome já diz, consiste em educar as pessoas sobre a importância da conservação da vida marinha. Os programas de conscientização incluem ações com escolas e universidades e atividades interativas com crianças.
Por fim, a reprodução consiste em apoiar iniciativas que vendem peixes que foram gerados em cativeiro, ou seja, não foram retirados do oceano. A organização, no entanto, lembra que não são todas as espécies que conseguem gerar descendentes no aquário. A espécie da Dory, por exemplo, é uma das que só conseguem se reproduzir no mar, daí a importância de evitar ter exemplares da espécie Cirurgião-Patela no aquário.