Para alertar sobre a Leishmaniose Visceral Canina, uma blitz será realizada neste mês em condomínios da região para levar informações sobre a doença. Testes rápidos serão disponibilizados e, nos casos positivos, os animais serão encaminhados para um veterinário local.
Infecciosa, a LVC é transmitida pela picada do mosquito-palha, que tem no cão seu hospedeiro intermediário. Por ano, o Brasil registra cerca de 3.500 novos casos, segundo o Ministério da Saúde, e cerca de 200 óbitos. Para cada humano afetado, a estimativa é que haja 200 cães infectados.
Até o final de 2016, os animais doentes eram submetidos à eutanásia. Agora, os Ministérios da Agricultura e da Saúde aprovaram a comercialização no País do único tratamento que promove melhora clínica e reduz a carga parasitária, devolvendo qualidade de vida ao animal. “Porém, por ser uma doença crônica, o animal portador deve ser acompanhado pelo médico veterinário durante toda sua vida”, ressalta Ary Rodrigues, diretor geral da Virbac do Brasil, apoiadora da blitz e detentora do medicamento.
O veterinário Salvador Felis, parceiro da campanha, faz um alerta especial: “Já tive pessoas com filhos pequenos que optaram pela eutanásia dos cães com Leishmaniose por medo. Com o tratamento há uma redução e/ou bloqueio da transmissão da doença, portanto não há necessidade do sacrifício”, explica.
Após a infecção, o animal pode apresentar sinais em quase todos os órgãos, ou mesmo permanecer sem sintomas por longo período, como acontece em 60% dos casos. Os sinais mais comuns são perda de peso progressiva, aumento dos linfonodos (“ínguas”), apatia, crescimento exagerado das unhas, falta de apetite, sangramento nasal, enfraquecimento da musculatura, descamação da pele e feridas de difícil cicatrização.
Agenda
09/12 (14h às 18h) e 17/12 (09h30 às 13h30), no condomínio Fazendinha (apenas para moradores)