Fernanda Napolitano

Liderança em indústria farmacêutica

Fernanda Napolitano: liderança em indústria farmacêutica

Com mais de 20 anos de experiência na área farmacêutica, Fernanda Napolitano já atuou em multinacionais de grande porte como a Janssen Farmacêutica (Grupo J&J), AstraZeneca e na Chiesi Farmacêutica. A especialista já ocupou posições de destaque como gerente de marketing (imunologia e oncologia), head de marketing e vendas em oncologia e diretora de acesso ao mercado. Atualmente, está na liderança e direção da área comercial e marketing da Chiesi (Brasil e Latam), responsável pelo desenvolvimento do crescimento dos negócios, estratégias de pesquisa de novos produtos voltados para tratamentos de pessoas com doenças raras.

Fernanda conta que ao longo desse período, na área da saúde, havia um número relativo de mulheres com atividades internas de marketing nas companhias, mas na área de vendas da indústria farmacêutica sempre foi limitado. “Isso vem mudando, acho que a diversidade tem vindo forte nas empresas, principalmente nas multinacionais, onde você tem que ter diversidade em todas as áreas da empresa, e no setor farmacêutico não é diferente. Em posições de liderança, ainda assim a gente vê que as mulheres começam a ter mais espaço, porém ainda é menos do que gostaríamos e deveria ter”, pontua.

Para ela, ocupar posições de destaque no mercado é um papel importante das mulheres para engajar e inspirar outras a ter essa mesma atitude de querer liderar uma empresa. É uma forma de mostrar que, para conquistar o sucesso, não importa o gênero, mas competência e afinidade com a atividade desejada. Além disso, Fernanda afirma que a busca por trazer essa diversidade para a prática se mostra essencial até mesmo para as companhias, que passam a ter diferentes perspectivas e ideias na liderança dos negócios.

“A mulher na liderança tem mais é que continuar fazendo o que ela faz, porque a gente tem um papel importante para inspirar outras pessoas a terem esse mesmo nível de engajamento e de visão. Para a companhia, você traz ideias diferentes, sensações diferentes, perspectivas diferentes, então a mulher muitas vezes, pelo que entendo e vejo das minhas colegas na liderança, é mais intuitiva e traz um pouco mais das sensações para o negócio”, afirma.

Por Eric Ribeiro

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