Em uma manhã ensolarada de primavera, na Granja Viana, a equipe da Revista Circuito visitou a residência de Moacyr Franco. Ao chegar à casa, fomos recebidos por seu filho Johnny, que cantarolava e assobiava, logo cedo, uma canção dos Beatles. Já dentro da casa, Moacyr, muito simpático e alegre, comia uma fatia de mamão papaia e tomava uma xícara de café recém-coado. Cachorros faziam parte do cenário e se reviravam na cozinha aconchegante do anfitrião. Caminhamos até o estúdio musical, que fica do lado de fora da casa, num belo e típico jardim granjeiro. Galos e galinhas faziam o backing vocal para Johnny, que tocava um instrumento havaiano chamado Ukulele com muita calma, classe e afinação. Então, pai e filho, que nutrem uma sintonia indescritível e uma amizade fácil de perceber, seja nos olhares, seja nos gestos, nos contaram um pouco mais sobre sua vida, sua carreira, o momento atual do Brasil, do humor e da música brasileira, numa entrevista descontraída e relaxada que você pode ler, a seguir, nas páginas da Revista Circuito.
MOACYR FRANCO
Conte-nos como descobriu a Granja Viana e há quantos anos está por aqui? O que o encanta mais e menos hoje em dia no nosso bairro?
Eu venho para estes lados desde a década de 1960, pelo caminho de Sorocaba, e sempre achei tudo muito bonito e verde por aqui. Minha vontade era de comprar um sítio ou até uma fazenda. Depois, o pessoal mais rico chegou por aqui e começaram a fazer umas casas bonitas. Mantive aquele sonho de um dia ter uma casa no bairro. Há uns 20 anos apareceu uma oportunidade, que é esta casa onde estamos agora, aonde havia uma casinha pré-fabricada, mudamos e até hoje continuo construindo e finalizando esta casa. Gosto muito da Granja Viana, sou caseiro e saio pouco. Tenho meu escritório e um estúdio para gravar minhas músicas e escrevo tudo por aqui também. Gosto muito da Granja e estamos bem servidos em todos os aspectos, apesar de não ser mais aquele bairro calmo e tranquilo, mas sim uma cidade, uma extensão de São Paulo mesmo. Mas curto ficar por aqui, e me recuso a reclamar do trânsito (risos).
O Senhor foi um dos pioneiros no humor brasileiro, no papel de “Mendigo” da Praça da Alegria. Como era compor este personagem e fazer humor na década de 1960?
Puxa vida, é a primeira vez que falam que eu sou pioneiro no humor brasileiro, obrigado! Mesmo porque eu conheci e trabalhei com os pioneiros, e eles eram muito bons. Quando eu cheguei ao Rio de Janeiro, ocorria a transição do rádio para a televisão, liderada por Chico Anysio, que trouxe o pessoal da Rádio Mayrink Veiga (emissora de rádio carioca inaugurada por Antenor Mayrink Veiga, em 20 de janeiro de 1926, com o prefixo PRA-9). Era o início, também, da Praça da Alegria, também no Rio, e eu trabalhava como figurante. Foi muito bom, importante e bonito ter vivido aquela época, pois todos eram livres e estavam experimentando coisas novas. Maquiagem exageradíssima, por exemplo, sem ter muita noção de como nós éramos ou como atuávamos, pois não existia o videotape. Você se achava gordo e saía magro na tela, mas bonito, mesmo, nunca! (Risos). Sobre o personagem “Mendigo”, foi uma coisa espontânea, quase sem querer, e foi o produtor do programa (Canarinho) Rio Te Adoro que sugeriu que eu interpretasse e fizesse esse personagem.
Como o senhor vê o momento atual do humor brasileiro, com a proliferação de bons comediantes de stand ups e a super audiência de programas de humor na internet?
Olha, isso é como lanchonete ou refrigerante novo, quando começa vira moda (como a Casa do Pão de Queijo, por exemplo! (Risos). Mas, brincadeiras à parte, eu vejo muita gente boa fazendo humor hoje no Brasil, acho ótima e muito positiva toda essa nova geração. A migração para a internet mudou tudo, o modo de fazer piada também. Fora a preocupação, quase zero hoje em dia, da TV aberta de produzir e transmitir programas de humor, que são muito poucos. Se não tem na TV, tem que ter em algum lugar, então a internet serviu de território para estes novos talentos. De modo geral, gosto muito desta safra nova, eles estão invadindo os seriados e transformando, aos poucos, o cenário. Assisto alguns destes novatos, como o Paulinho Gogó, o Ceará, o Café com Bobagem, Porpetone, além do Fabio Porchat e do pessoal do Porta dos Fundos e a turma do Pânico. O humor é amoral, cada um faz o humor que quiser, e eu aplaudo desde que seja engraçado.
Para usar uma palavra atual, o senhor pode ser considerado um artista multimídia, ou seja, desenvolveu trabalhos como compositor, cantor, ator, humorista, apresentador de TV, além de produtor e autor. Aonde busca inspiração para compor seus trabalhos e como é sua rotina criativa? Como foi a evolução e a atualização do seu trabalho no decorrer dos anos?
Primeiro, vamos esquecer esse negócio de “multimídia” e vamos trocar pelo “Se Vira”. (Risos). Digo isso porque quando eu comecei na música, por exemplo, já havia os autores e compositores maravilhosos da época, conhecidos mundialmente, e eu acabei bebendo muito nessa fonte. Passado o tempo, alguns deles morreram, e os compositores novos que apareciam eram mais da bossa nova (que não era o meu gênero musical) ou dos Festivais, e esse pessoal era um pouco distante, talvez até me discriminassem. Eu já podia ser considerado veterano, pois já tinha uns 8 ou 9 anos de carreira à frente deles. Sendo assim, fui obrigado a ir aprendendo e fazendo as coisas por mim mesmo, seja no humor ou na música. Os caras que escreviam passaram a ser donos dos programas, então eu tive de começar a aprender sozinho a melhorar e aprimorar minha própria arte. Para compor meus trabalhos, existe uma coisa particular minha, que é ser muito observador. Eu fico me imaginando e me enxergando lá na frente, para os caminhos da TV, do humor, da música vou me adaptando ao momento e à linguagem, que muda o tempo todo. Prefiro fazer o humor engraçado mesmo, sem me preocupar com o que está sendo falado naquele período ou época específica. Algo como o Mr. Bean, de fazer o esforço e tirar a graça de onde ninguém imagina. Onde eu escrevo? Na cama, de madrugada. Pego meu caderno e escrevo, pois não gosto de digitar (a não ser no telefone), e vou ao melhor estilo papel e caneta. Tenho um monte de cadernos e cadernetas, sou muito desorganizado. Sempre observo tudo na hora de criar. Acho que esse é meu segredo, para não ficar repetindo fórmulas. Não gosto de contar anedotas, vocês nunca me verão fazendo isso. Gosto de escrever, mesmo, o humor circunstancial e trabalhado.
O senhor ganhou muitos prêmios e tem uma carreira repleta de sucessos musicais, como a marchinha de carnaval Me Dá Um Dinheiro Aí. Como lida com a fama e os egos neste mundo de celebridades.
Primeiramente, eu não me considero uma celebridade, não ligo para a fama. Sou um cara do povo, me misturo às pessoas, sempre. Adoro lidar com gente, portanto, nem noto, nem lembro que existe isso. Quanto aos prêmios, houve uma época em que eles eram muito respeitados, como o Roquette Pinto, por exemplo, para a televisão. (O Troféu Roquette Pinto é a mais antiga premiação da televisão brasileira. Criado em 1950, foi idealizado pelo apresentador, locutor e produtor de TV Blota Júnior, e inicialmente destinado aos destaques das rádios de São Paulo, passando a ser entregue a partir de 1952. A premiação teve, ao todo, 26 edições). Valia muito a pena o reconhecimento; a gente trabalhava o ano inteiro pensando no prêmio. Cheguei a ganhar 6 destes em um ano. Lembro-me, ainda, de um outro troféu importante, que era o Chico Viola (O Troféu Chico Viola foi uma premiação organizada pela Associação dos Funcionários das Emissoras Unidas (AFEU), que foi entregue de 1958 a 1972. A entrega do troféu era exibida pela TV Record de São Paulo) para os discos mais vendidos. Somando todos eles, tenho 42 prêmios ligados à música. Sou muito orgulhoso dessa carreira tão bonita, quando para você ganhar um disco de ouro era preciso vender mais de 200 mil cópias. A música Me Dá um Dinheiro Aí, considerada uma marcha carnavalesca, chegou a vender 100 mil cópias daquele disco. Era um grande feito! Sobre esta música, em especial, eu uso muito humor para escrever histórias dramáticas, o que pode parecer uma loucura, mas é desse jeito que eu componho. A maioria dos meus sucessos, se você observar, são cenas, pequenos filmes. Essa música, inclusive, foi a última tocada no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o que me deixou extremamente feliz e orgulhoso.
O senhor teve uma experiência na política, como deputado federal pelo PTB e como candidato a senador pelo PSL. Com esta bagagem, como avalia o cenário político atual do Brasil, estas recentes ondas de prisões relativas à Operação Lava Jato e, principalmente, esta polarização entre os discursos de esquerda e direita no Brasil?
Fui deputado federal meio sem querer, pois o PTB havia se organizado um pouco tarde paras as eleições de 1982 e um amigo meu me pediu para que eu fosse candidato, e eu acabei entrando nessa. Posso dizer que foi uma boa experiência, pois eu aprendi o que é ruim, o que é ruim e o que é muito ruim. (Risos). No entanto, tenho certo orgulho do deputado que fui, pois entrei e saí do cargo com o mesmo carro, ou seja, a política não me deu nada, pelo contrário, só tirou. Quanto à candidatura a senador, foi proposital, pois eu queria espaço na televisão para falar sobre outra paixão que tenho, que é a ecologia e o meio ambiente. Eu tinha um bordão na política, mas que foi ao ar apenas uma vez, pois o partido achava aquilo contraproducente, e que dizia: “Eu não quero que você me eleja, eu quero que você me escute. O que vai ser do seu neto? Em qual rua ele vai morar? Qual fruta ele vai comer? Em que rio ele irá mergulhar?”. Sobre estas ondas de prisões que estão acontecendo eu acho normal. São pessoas que agiram contra a lei e estão sendo presas. Acho que não cabe muita análise do ponto de vista ideológico ou político. É gente que está fora dos padrões da sociedade e tem de ser limadas e punidas. Vejo a polarização de todo o povo contra todo o sistema político, essa é a polarização: povo x políticos.
O senhor já homenageou, com suas composições, Pelé (Pelé agradece), Garrincha (Balada Número 7) e o seu time de coração, o Palmeiras. Tem uma paixão pelo futebol?
Eu tenho muito a agradecer ao futebol. Não por causa do sucesso das músicas, mas pela união que este esporte promoveu na minha família. Desde meu pai, passando pelos meus irmãos, meus filhos mais velhos e mais novos, todos são muito ligados aos esportes e ao futebol. Aos domingos, almoçamos juntos e estendemos as camisas ou as vestimos, eu sempre com a do Palmeiras, claro. (Risos). Gosto de homenagear as pessoas importantes para o Brasil e o mundo. O Garrincha foi um retrato do homem brasileiro na época; e o Pelé foi a bandeira do país por muitos anos, e acho que ainda é. Tive muito prazer em gravar essa música que é dele, na verdade, em que ele faz uma linda declaração ao pai. Sobre a música de Garrincha, foi uma alegria muito grande, talvez tenha sido o meu disco mais vendido, chegando a mais de 400 mil cópias. Acabei fazendo uma música que não foi muito tocada, em homenagem ao Ademir da Guia, que era outro exemplo de pessoa e futebolista. Devo tudo, na minha vida, à música e ainda quero muito dela.
Música, TV, cinema? Quais os próximos passos e planos que o sr. tem para sua brilhante e gloriosa carreira?
Shows. A minha realidade são meus shows, faço de dois a três por semana. Estou muito contente e sou muito bem recebido aonde vou. O público que me acompanha vem se renovando muito. Entre 20% e 30% são jovens, além, claro, do pessoal acima de 50 anos, que está sempre lá. Tenho feito teatro também, que é agradável, pois dá para fazer música e atuar como poeta. Essa é minha verdade atual. Gosto de atuar em cinema e, em breve, devo estrear um filme do qual participei com o Danilo Gentili, agora no início de 2017. Acredito que pode ser um bom caminho para a minha carreira, até pela escassez de velhos atuando (risos).
JOHNNY
Johnny, você também é morador da Granja Viana? Conte-nos um pouco da sua relação e memórias com nosso bairro.
Eu era e ainda sou morador da Granja. Fiquei quatro anos fora do Brasil e morri de saudades daqui. De tudo o que eu lembro e vivi na minha infância, a Granja é o cenário. O resumo do bairro é o “sucão” do Edmilson, na Frutaria da Granja, no centrinho. Além do Estúdio 12 junto do Espaço Aragon, do Zé Augusto. Eu amo a Granja, é o meu lugar.
Como foi sua infância e adolescência por ter crescido em um ambiente familiar artístico? Isso te influenciou para se tornar músico?
Na verdade, eu não sei, cara! Acho que até hoje eu ainda não tomei essa decisão. Fui aprendendo a tocar e tocando. Me lembro de ter pedido para o meu pai, quando tinha uns 12 ou 13 anos, para aprender a tocar violão, se ele pudesse me pagar umas aulas. Ele respondeu: “mas tem violão em casa, poxa!”. Aí, então, eu peguei o violão e aprendi sozinho. Quando eu estava com 18 anos, fazendo faculdade, achei tudo aquilo muito chato. Comecei a fazer alguns trabalhos como ator e músico e descobri que era um caminho sem volta. Com o pai e a família que eu tenho, foi tudo ótimo, mas eles tiveram de aguentar alguns shows particulares, às vezes de madrugada, encenando peças de teatro na cozinha, fantasias, essas coisas. Ao invés de ganhar bola de futebol de presente, eu ganhava microfones. Quando comecei a trabalhar, com a primeira grana comprei um videogame, mas depois foi só corda de violão, outros violões, e sigo assim comprando equipamentos até hoje.
Como seu pai, com a bagagem profissional que tem, te orientou sobre o universo musical?
Com meu pai a coisa nunca foi de cima para baixo, mandatória, tipo essa é a música, é assim que funciona e pronto. Nunca foi desse jeito. Ele sempre me viu como um companheiro, um melhor amigo para descobrir junto as coisas. E é assim até hoje, vivemos discutindo como fazer as músicas, o que é melhor ou não fazer, o que está rolando de sons novos. Quando chega um disco novo, por exemplo, do Tame Impala (é uma banda de rock psicodélico australiana formada em 2007) nós escutamos juntos, quando surge um trabalho inédito do Bob Dylan também, e por aí vai. Mas, sem dúvida, assisto aos shows dele desde os 3 anos de idade, então absorvi muita informação. Ele não só foi como é uma inspiração diária. O cara está com 80 anos, escrevendo textos e mais textos todos os dias, faz ginástica, toma seu suco, namora, trabalha muito mais do que eu até. Pô, o cara é uma máquina, velho! (risos). É tudo o que eu quero pra mim também. Inspiração pura e diária!
Vamos falar sobre sua banda, o The MoonDogs. Qual o tipo de som que vocês fazem? Quais as influências que norteiam a banda? Como se deu o processo criativo das canções, principalmente do álbum Black &White Woman.
A banda toca rock’n’roll porque é o que a gente mais gosta de escutar, então é isso que tocamos. O disco veio naturalmente, nunca tínhamos gravado nada. Tínhamos umas músicas e as tocava em troca de hambúrgueres numas lanchonetes em SP. Nada de muito sério. Até que conhecemos o Roy Cicala*, que tirou um som dos nossos amplificadores e guitarras e, até então, não nos conhecíamos nem pensávamos ser possível tocar. Aí, após ouvir o disco pronto, falamos: “Poxa, somos mesmo uma banda de rock!”. Esse primeiro disco nasceu assim, então, tudo o que tínhamos mostramos ao Roy e gravamos. Influências hoje? Acho que essas bandas que vêm fazendo o rock atual, como Black Keys, Tame Impala, além de pesquisar muito na internet e no spotify essas coisas mais atuais e esquisitas. Ainda estamos começando, e procurando uma maneira de nosso próximo disco ficar bom!
*(Roy Joel Cicala foi um engenheiro de som, produtor, compositor e músico norte-americano. Cicala viveu em São Paulo, no período de 2005 a 2014. Por quase vinte anos trabalhou (depois se tornou dono) do famoso estúdio Record Plant, em Nova York. Nele, Cicala gravou alguns dos discos dos maiores nomes da música internacional, tais como John Lennon, Aretha Franklin, Madonna, Elvis Presley, Frank Sinatra, Jimi Hendrix, David Bowie, Miles Davis, Chick Corea, Ray Charles, Queen, The Who, Frank Zappa, Lou Reed, Prince, Santana).
Vocês cantam em inglês no Brasil. Isso é uma preferência pelo estilo de música que cantam ou uma estratégia de marketing?
Não é estratégia nem preferência. Fomos compondo e criando assim mesmo, em inglês. Não foi nunca uma escolha. Este é o agora e podemos mudar também, não tem nada que nos impeça de fazer de outro jeito.
Qual a sua percepção sobre a indústria da música hoje? Numa era digital de internet, streaming e pirataria? Da para ganhar dinheiro e sobreviver de música no Brasil?
Acho que dá, tenho que acreditar nisso, se não seria uma epifania. Sinto, que está tudo muito escondido, a internet tem uma proposta de agrupar, mas, na verdade, acredito que ela engaveta certos tipos de pessoas em seus grupinhos, que acabam se fechando, se trancando entre si. Você, às vezes, acha que sabe a opinião de todos quando entra no Facebook, por exemplo, mas acaba vendo, mesmo, somente a sua opinião e a daqueles que pensam como você, pois é interessante para o próprio Facebook que você goste deles, que você não tenha uma má experiência. Acho que acaba acontecendo muito disso com a música também. Você se fecha no seu nicho musical e acaba sem saber o que está rolando por outros cantos, outras bandas. Tenho vários amigos rodando o Brasil com suas musicas, ninguém fazendo fortuna, ninguém acumulando dinheiro. Aliás, vários deles sendo desvalorizados, ganhando menos do que merecem, como a banda O Terno, que eu acho a melhor de todas aqui de São Paulo. Eles fazem bem esse trabalho na internet, têm uma plataforma digital legal, e conseguem espalhar esse conteúdo, e está funcionando bem. Tem muita banda boa por aí. O Super Combo é outra banda de que eu gosto, colocou mais de 5 mil pessoas no Sesc Itaquera, ou seja, é possível, sim, viver de música!
03Quais os próximos planos da banda The MoonDogs?
Ensaiar. Ensaiar por mais uns 50 anos ainda. Não existe nada que eu peça mais pra minha banda, e eles pedem pra mim também, do que ensaios. Até o negócio sair bem, do jeito que tem de ser. Lógico que, no sentido profissional, o próximo passo será lançar nosso segundo disco, só temos o primeiro (Black and White Woman, de 2013) e agora almejamos um material novo. Temos muita coisa para aprender, segredos para desvendar na música e muita estrada pra rodar ainda.