Mas há outras situações em que os sinais são mais sutis, como aumento ou diminuição da ingestão de água ou alimento, alterações no volume, cor ou odor das fezes e urina, sonolência ou frio excessivos, entre outros. Nestes casos, o veterinário deve ser informado, pois dará as orientações adequadas. Por isso recomendam: na dúvida, entre em contato com seu médico veterinário de confiança, pois ele é o profissional mais adequado para avaliar a situação e dar a melhor orientação.
• As unhas não devem ser cortadas em casa, melhor levar ao veterinário, pois existem riscos de corte errado, sangramento e que podem causar dor e trauma no pet.
• Utilize algodão para proteger os ouvidos. Existem alguns tipos especiais, como os hidrofóbicos e os parafinados, que são mais eficientes, porém, se não houver disponibilidade, utilize algodão comum, tomando o cuidado de não jogar a água diretamente nessa região. Ao final do banho, troque por um algodão seco e massageie o conduto auditivo externamente para remover a água que possa ter penetrado e diminuir o risco de problemas e infecções de ouvido (otite), apesar desta não ser a única causa que provoque o problema.
• É importante remover bem todo o resíduo de xampu durante o enxágue e secar bem os pelos e utilizar o secador, sempre na temperatura morna, devendo ser passado por todo o corpo, não esquecendo partes como axilas, patas, entre os dedos, face e rabo.
• Há vários modelos de máquinas de tosa disponíveis nos petshops, porém são equipamentos cortantes que exigem técnica para serem manuseados de forma correta.
• Boas medidas são as aquelas que distraiam seu pet. Seja por meio de atividade física propriamente dita, como caminhadas e corridas, mesmo que realizadas dentro da casa ou apartamento, quando possível, seja com brincadeiras como buscar a bolinha e bichinhos de pelúcia até mordedores e brinquedos com petisco ou luzes e sons.
• Existem também medicações que podem ajudar em algumas situações, mas devem ser utilizadas com orientação do médico veterinário.
• Quando estressados, para evitar que danifiquem a mobília, por exemplo, o ideal é minimizar a causa de base por meio da interação com o pet e de atividades que desviem o foco para outras distrações. Caso não seja possível, existem alguns produtos repelentes à venda que podem ser aplicados nos móveis e, assim, ajudar a diminuir o problema se utilizados junto com outras medidas de redução do estresse.
• Outra dica é enriquecer o ambiente com brinquedos interativos já disponíveis no mercado pet.
• Com relação à limpeza da casa e dos pratinhos de comida e água, todas as medidas de higiene precisam ser mais rigorosas e intensas de maneira abrangente, independente da presença ou não dos pets por mais tempo dentro de casa, pois qualquer objeto pode servir como potencial contaminante.
• Caminhadas, corridas e brincadeiras são sempre bem-vindas e podem ser adaptadas à maioria dos lares. Nessas horas vale o uso da criatividade, levando em conta a segurança da família e dos nossos companheiros peludos.
• Dicas para garantir um exercício seguro: realizar as atividades em local que não escorregue para evitar quedas e torções; evitar atividades repetitivas de alto impacto, como subir e descer de camas, sofá e escadas sem orientação médica; nunca brincar com objetos pequenos que possam ser engolidos; não utilizar linhas, barbantes, cordões ou meias na atividade, pois o pet pode ingerir acidentalmente; não deixar o animal sem supervisão em banheiras e piscinas; procurar um ambiente protegido por grades, telas ou portões, evitando locais altos abertos como lajes ou varandas sem grades ou telas de proteção; após os passeios, não esquecer de higienizar as patinhas do seu pet com água e sabão ou lencinhos umedecidos próprios para a espécie. Por fim, Karina Mussolino e Kelli Nicida recomendam que os tutores consultem o veterinário, a fim de que você saiba quais são as brincadeiras mais apropriadas ao seu pet.