Nosso passeio à Petra foi feito a partir de Eilat, em Israel, numa excursão organizada por uma empresa turística da cidade.

Várias agencias organizam este passeio, então, é muito fácil contratar pela internet.

Fomos recolhidos por um jeep em nosso hotel em Eilat e transportados para a fronteira com a Jordânia.

Assistidos pelo nosso guia israelense, atravessamos a fronteira, e do outro lado, nos aguardava um ônibus com um guia jordaniano que nos recebeu, e a vários outros turistas, nos dirigindo à pequena vila de Wadi Musa, na entrada do parque, após mais ou menos duas horas e meia de viagem através do deserto.

Petra é melhor aproveitada num passeio de 24 horas, pois são inúmeras trilhas ao longo do parque, e cada uma dá uma visão geral do complexo num ângulo diferente.

Soma-se a isto, o calor do mês de julho, o que torna o passeio bastante cansativo. Então dividir o passeio em dois dias pode ser mais interessante.

Mas fizemos como a maioria faz, ou seja, num “day trip”.

Quem opta por dormir em Wadi Musa encontra algumas opções de alojamento.

Petra foi construída por volta de 300 A.C. pelos árabes nabateus para servir às rotas comerciais entre a Síria e a Arabia.

Está alojada na encosta de uma montanha, na bacia de Wadi Rum que se estende desde o Mar Morto até o Golfo de Aqaba.

São templos, tumbas e residências esculpidos na rocha arenítica de influência arquitetônica greco-romana e oriental.

Por volta do começo da era cristã fez parte do império romano, havendo um declínio como rota comercial.

Mas à frente no séc III D.C. prosperou novamente, mas, após dois terremotos a cidade acabou se extinguindo.

É considerado um patrimônio mundial, mas somente uma pequena parte do complexo já foi explorada.

Os nabateus eram exímios escultores em pedra e dominavam o sistema de escoamento de aguas.

Logo após a entrada do parque percorremos um caminho de mais ou menos 1 quilometro que passa por um estreito canyon, o Siq, formado pela ação do vento, onde aqui e alí vemos o sistema de aguas esculpido nas rochas.

Numa última curva descortina-se a magnífica visão do cartão postal de Petra, o templo de Al Khazneh, ou treasury, que foi a tumba de um rei nabateu. 

Daí em diante, acompanhado pelo guia visitamos alguns pontos obrigatórios da visita que são:

– Ruas de fachadas de residências.

– Tumbas reais.

– Rua de colunas romanas.

– Anfiteatro romano.

– Ruínas do palácio.

– O também majestoso monastério de Al- Deir, que é atingido após a subida de uma série de escadas.

A forma mais interessante de visitar o complexo é saindo pelas laterais por pequenas trilhas, subindo e descendo montes, daí a eventual necessidade de dividir o passeio em dois dias.

Ao fim do passeio estávamos exaustos, e é por isso alguns turistas optam por fazer o percorrido no lombo de mulas e charretes que podem ser alugadas na entrada do parque.

No caminho de volta o ônibus parou num restaurante estilo buffet, que fica lotado de turistas, e onde dá para experimentar um pouco da deliciosa culinária jordaniana.

A paisagem tanto na ida como na volta é a do deserto de Wadi Rum que para nós, tropicalistas, se faz extremamente interessante.


Debora Patlajan Marcolin, médica, 62 anos, muito curiosa com relação a diversidade cultural do nosso planeta. Viajo desde que me conheço por gente e tudo me atrai. Desde a minha vizinhança pobre de Carapicuiba até as cerimonias fúnebres de Tana Toraja na Indonésia, passando por paraísos naturais como o pantanal mato-grossense e deserto do Jalapão. Já conheci por volta de 75 países e não paro de projetar novos destinos. Entendo que para se viajar é preciso estar de peito aberto e abandonar todo tipo de preconcepção, que com certeza, a viagem vai te provocar profundas mudanças internas e gosto pela vida. Autora do blog A Minha Viagem.

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